Lingua Portuguesa
LÍNGUA
PORTUGUESA
Texto,
sintaxe, semântica
Com
relação aos textos acredita-se não existir uma maneira de estudá-los, pois,
cada texto tem sua peculiaridade, porém isso não é verdade. No que tange a
interpretação, atualmente não se têm cobrado interpretação de texto ipises liter,ou seja, aquela facilidade
que tinha antigamente de somente voltar no texto e procurar onde estão as
palavras e frases para a resposta desejada (interpretação por caças palavras).
A teoria textual é o que, mas se cobra em concursos públicos no quesito interpretação
de texto, tal como a questão argumentativa do texto e a lingüística. Assim há
uma teoria textual para que se cobre leitura.
Os
mecanismos de leitura têm sido muito cobrados, logo o que
“caí” muito em prova é TEORICO. Para se ter uma eficácia neste tipo de
avaliação é necessária ter uma leitura teórica internalizada. Assim o aluno
deve saber o que é Argumento, Temática,
Inferência, Extrapolação. O aluno deve prestar atenção nas funções da
linguagem, a metalinguagem, a intertextualidade. Assim existem muitos conceitos
teóricos por de trás de uma simples leitura textual. Portanto, pode-se chegar à
conclusão que os textos variam, todavia, a cobrança tem um aporte um suporte
teórico que nunca ira mudar. Assim cada tempo que passa estes quesitos de avaliação
é cobrado com muita freqüência.
É
primordial que o aluno tenha uma leitura de qualidade nos textos, porque muito
provavelmente determinado texto voltara à tona no dia da prova.
Inicialmente
iremos conceituar/ construir de maneira ampla, aquilo que chamamos de TEXTO. É importante notarmos que o
texto se apresenta de maneira ampla, podendo ser através de uma Imagem, Charge, Tirinha... . Porém vêm
ocorrendo com menos freqüência.
Para
Luiz Carlos TRAVAGLIA “O texto será entendido como uma unidade lingüística concreta (perceptível pela visão ou audição), que é
tomada pelos usuários da língua (o falante, o escritor/ouvinte, o leitor), em
uma situação de interação comunicativa
específica, como uma unidade de sentido e preenchendo uma função
comunicativa reconhecível e reconhecida, independentemente da sua
extensão.”
Este conceito traz embutido
o Conceito da Multimodalidadeà O autor ampliou o conceito
de texto, explicando que existem vários aspectos de texto (aspectos visuais, de
escuta, fazer a leitura de uma pessoa que fala ler uma música que se escuta).
Assim a multimodalidade trabalha as diversas funções que pode-se ver de um
texto. Portanto, imagem é um texto, um som é um texto, um ritmo também é um
texto. Texto é tudo aquilo que pode ser lido pelas várias formas de leitura.
Na leitura, ora o leitor é
falante, ora ele é ouvinte, ora ele escreve. Essa troca de unidade
comunicativa, essa interação pode ser reconhecível (passível de ser
reconhecido), e reconhecida (a partir do momento que já passou por esse papel e
já foi reconhecida).
Assim o texto passa de uma
mera UNIDADE INTERPRETATIVA para uma
unidade muito maior capaz de revelar de acordo com modos semióticos distintos. Logo, não se trata apenas de textos escritos ou a linguagem falada. Há
também os sons, as pinturas perceptíveis pela visão. Sempre trabalhando um
conceito multimodal.Sempre levando em conta que o objetivo da linguagem é a
COMUNICAÇÃO.
Portanto, todo o texto que o
examinando venha a ler terá um TEMA, sinônimo de temática, assunto, que é o objetivo
ou objetivos do texto.
TEMAà Macro, grande. “A crise
hídrica no Estado de São Paulo”. Dentro deste tema que é Macro, podem vim
vários objetivos. Temos assim como assunto a crise hídrica e no campo da
especificidade a regionalização que é no Estado de São Paulo. Portanto, podemos
falar-nos diversos temas específicos que desencadeiam a partir MACRO.
- Falta de preparo do governo para
enfrentar essa situação;
- Sofrimento da comunidade que foram
afetadas pela falta de água durante muito tempo;
- Planos de ação da prefeitura para
minimizar ou acabar com esse problema da crise hídrica.
Deste modo, no Estudo do
texto vemos que a partir de uma perspectiva maior o escritor partirá para algo
específico relacionado ao tema principal. Por exemplo: “A crise hídrica no
Estado de São Paulo”. O autor em seu texto irá falar sobre a falta de preparo
do governo Estadual para enfrentar essa situação de calamidade numa situação de
causa e conseqüência. É impossível num único texto falar sobre os vários
aspectos do tema. Por isso deve ser feito a divisão dos prováveis aspectos
sobre o tema e escolher apenas uma.
Sempre haverá recortes.
COESÃO
E COERÊNCIA
Outro fator relevante no
nosso estudo sobre o texto é fazer a DIFERENCIAÇÃO ou DIVISÃO sobre COESÃO ou
COERÊNCIA.
COESÃOà Parte física do texto,
aquilo que pode ser modificado. Por exemplo, uma vírgula, um erro de
concordância. Aquilo que é latente e pode ser modificado rabiscando ou até
mesmo apagando.
Nóis vai fazer um estudo !,
há um erro de concordância que impacta na coesão. Parte física, têm como
modificar.
Pode
haver problema de coesão que desencadeou um problema de coerência.
COERÊNCIA
à Parte semântica do texto que
é o sentido do texto.
O aluno pode ter um problema
de coesão que desencadeou um problema de coerência, mas é pouco provável um
problema de coerência incidir na coesão.
Exemplo1:
A polícia e a justiça são as
duas mãos de um mesmo braço.
Veja que no sentido
denotativo (REAL) é uma coisa inviável, como terá duas mãos num mesmo braço???
.
Na frase supracitada, se pretendia
dizer que a polícia e a justiça são as duas mãos de um mesmo corpo.
Nota-se que não se teve
nenhum problema na coesão (parte física), mas teve um problema enorme de
coerência. De polícia e justiça trabalharem sempre juntas.
Exemplo 2:
A medicação traz esperança a
todos aqueles que morrem de câncer a cada ano.
Temos aqui um erro de
coerência, pois, por mais que a frase esteja redigida de maneira correta e
esteja coesa. No sentido informativo da frase, a medicação não traz a energia esperança (um remédio não tem o condão
de trazer tal virtude ou energia). Tampouco para aqueles que morrem de câncer
(como alguém receberá algo se já está morto). A maneira correta seria:
A medicação promove uma esperança a todos aqueles
que sofrem de câncer a cada ano.
Logo no exemplo acima temos
a exemplificação de defeitos na coerência de um texto.
ASSUNTO
CENTRAL DE UM TEXTO
1º Aspecto; a se levar em
consideração é extrair do texto frases de efeito, tempo e modo a cerca do Tema
em enfoque.
2ª Aspecto; é modalizar, ou seja,
relativizar as informações expostas no texto.
3º Descartar assuntos
supervenientes que venham a ter no texto tais como dados estatísticos.
4º Aspecto; se ater ao
título na leitura do texto sempre fazendo uma assimilação.
INFERÊNICA
E EXTRAPOLAÇÃO
Irá permear toda a prova de
língua portuguesa, pois sempre no estudo do texto, podemos observar aquilo que
se pode inferir e aquilo que é extrapolação.
INFERÊNCIA: Quando se pode
interpretar com base em pistas fornecidas pelo texto.
EXTRAPOLAÇÃO: Quando a interpretação
vai além do que se espera no texto, é necessário um conhecimento prévio da
matéria para compreender o que se lê. Exemplo: Leitura de um livro de
engenharia sem por menos ser estudante de engenharia.
INTERTEXTUALIDADE
Textualidade à TEXTO
Inter à ENTRE
A intertextualidade é um
diálogo entre texto. DIÁLOGO entre os textos ou com os textos. Esse diálogo
pode-se dar de duas formas:
Quando insere num texto uma
fala, apontamento ou ponto de vista de alguém no sentido de endossar o texto,
para tanto deve se vim entre aspas nesse diálogo entre o seu texto e de quem
você esta inserindo.
1ª Uma intertextualidade
MANIFESTA: Está explicita no texto, principalmente por meio de citação. Seja
uma citação direta ou indireta.
2ª Uma intertextualidade com
base em conhecimentos prévios: Está implícita, não sendo recuperável se a
pessoa não tiver esse conhecimento prévio. Por exemplo, um texto que trata de
um assunto de engenharia. Aquele leitor que não tem um conhecimento prévio de
engenharia não ira entender o que aduz o texto. Assim a intertextualidade não
vai deixar de acontecer, mas o interlocutor não irá entender.
METALINGUAGEM
Meta: É uma espécie de
repetição. A metalinguagem é a expressão da própria linguagem nela mesma. A
explicação do veículo de comunicação por ele mesmo.
Exemplo: Texto que fala
sobre o texto; Texto que fala sobre leitura;
Estes são os textos
metalingüísticos. O dicionário é compreendido por um texto metalingüístico,
pois tem o verbete (palavras) que são explicadas através de palavras. Um texto
que explica outro texto através de um texto. A gramática é um livro que vai de
alguma forma trabalhar ou explicar ou desenhar como se trabalha com a língua
portuguesa. Tais como: quais são as estruturas da língua portuguesa.
Interpretação sobre aquilo que é escrito. Assim a metalinguagem é a explicação
daquele veículo por ele mesmo.
TIPOLOGIA
TEXTUAL
Processo argumentativo:
Introdução – Desenvolvimento – Conclusão.
INTRODUÇÃO:
Temática + Objetivo, Apresentar para o leitor. A que você veio. O que o autor
vai fazer ali. Restringir de alguma maneira o tema (Macro) solicitado na
elaboração da redação.
DESENVOLVIMENTO:
Argumentação, Aprofundamento, Discussão da Temática + Objetivo. Convencer o
leitor sobre o que esta se falando.
CONCLUSÃO:
Fechamento, amarração da Temática + Objetivo.
No estudo de um texto
devemos ver o texto de forma fragmentada. Assim, quando a questão vier
perguntar sobre o assunto central, devemos ter em mente que é sobre o tema.
Logo quando vier perguntar sobre a parte argumentativa deveremos buscar a
resposta no desenvolvimento. É importante fazer duas leituras: A 1ª seria uma
leitura de conhecimento sobre o que se fala o texto. A 2ª seria uma leitura
técnica buscando elementos relevantes que poderão vim ser cobrados nas questões
de interpretação de texto, concomitante a isso fazer a enumeração dos
parágrafos no texto.
No estudo da língua
portuguesa temos as tipologias textuais e os gêneros de textos, sendo coisas
complemente diferentes.
TIPOLOGIA
SÃO 3 (Três)
DESCRIÇÃO: Manual de instruções,
bula de remédio. A descrição nada mais é que um retrato verbal. Por exemplo
descrever uma mulher, clara do cabelo longo, preto, liso, etc. Isso se da de
modo objetivo, impessoal. Ou subjetivo que é pessoal. A descrição poderá vir
contida em qualquer uma das tipologias textuais. Assim pode ser ter uma
descrição dentro da NARRAÇÃO e uma descrição dentro da DISSERTAÇÃO.
NARRAÇÃO:
Novela, crônica, Conto. Texto que você conta. Crônicas policiais, como por
exemplo, quando um jornal descreve um homicídio na reportagem. São geralmente
textos longos que trazem muitos detalhes. Um dos objetivos é trazer personagens
e espaços, para que a narrativa faça sentido.
FOCO
NARRATIVO
1ª Pessoa: Narrador é também
personagem. (EU/NÓS)
3ª Pessoa: Narrador externo,
posição de observador. Tem muito mais história pra contar, ver as cenas sob um
prisma muito maior. (ELE/ELA)
Elementos da narrativa:
PERSONAGENS: Os
personagens vão aparecer dialogando sobre forma de discurso direto ou não. As
falas terão travessões ou aspas.
- Discurso Direto: O personagem fala
no texto com marcador textual
E
ele disse..... (dois pontos vindo posteriormente de um parágrafo ou travessão).
Quando o personagem fala precisa de um recurso lingüístico para ele falar.
Falar com marcadores textuais. Sendo estes dois pontos, parágrafo ou travessão
ou então aspas.
- Discurso Indireto: O personagem não
fala no texto. Quem fala é o narrador. O narrador fala pelo personagem.
Exemplo:
- O juiz disse que o Réu era
inocente.
- Ele perguntou se ele sabia que o
seu irmão havia chegado.
No Discurso Indireto Livre eliminamos os sinais de pontuação e usamos
conjunções: QUE, SE, COMO, etc. O
discurso é tal igual o do discurso direto livre, a única diferença é que não há marcadores textuais. Não há
parágrafos nem travessão nem aspas. É um discurso que mescla a voz do personagem ao discurso do narrador, sem que haja
limites precisos entre uma e outra. Não há marcadores textuais
Exemplo: Se pudesse
economizar durante alguns meses, levantaria a cabeça. Forjara planos. Tolice,
quem é do chão não se trepa.
AÇÕES: Os
verbos são prioritariamente de ação, a história vai acontecendo.
TEMPO:
Diariamente, desfilavam diante daquele portão, na narrativa a progressão
temporal é marcada o tempo todo. Por exemplo...Era uma vez
ESPAÇO:
Localização espacial, na ilustração da narração, por exemplo, lá no terraço
daquela linda casa....
DISSERTAÇÃO:
Crônica, reportagem, novela. Poderá ser dissertativo expositivo, dissertativo
argumentativo.
Dissertar é falar sobre, é
discutir. Argumentando de forma expositiva ou de forma argumentativa.
EXPOSITIVA:
Apresenta dados/ fatos não mencionando nenhuma opinião; pode-se desenvolver um
conceito ou definir um objeto. Seja ele abstrato ou concreto. INFORMAR.
Estrutura convencional:
Idéia principal, Desenvolvimento e conclusão.
Ter uma linguagem clara
objetiva e impessoal. Padrão culto da língua.
O tempo verbal deve ser
predominantemente no Presente do
Indicativo, por um motivo obvio, uma idéia de atualidade.
1.ª conjugação (-ar)
(Eu) radical + -o
(Tu) radical + -as
(Ele) radical + -a
(Nós) radical + -amos
(Vós) radical + -ais
(Eles) radical + -am
(Eu) radical + -o
(Tu) radical + -as
(Ele) radical + -a
(Nós) radical + -amos
(Vós) radical + -ais
(Eles) radical + -am
2.ª conjugação (-er)
(Eu) radical + -o
(Tu) radical + -es
(Ele) radical + -e
(Nós) radical + -emos
(Vós) radical + -eis
(Eles) radical + -em
(Eu) radical + -o
(Tu) radical + -es
(Ele) radical + -e
(Nós) radical + -emos
(Vós) radical + -eis
(Eles) radical + -em
3.ª conjugação (-ir)
(Eu) radical + -o
(Tu) radical + -es
(Ele) radical + -e
(Nós) radical + -imos
(Vós) radical + -is
(Eles) radical + -em
(Eu) radical + -o
(Tu) radical + -es
(Ele) radical + -e
(Nós) radical + -imos
(Vós) radical + -is
(Eles) radical + -em
*RADICAL DA PALAVRA/ RAIZ DA
PALAVRA.
Argumentativo:
Apresenta um assunto, um dado e um fato, tendo a opinião, interação diálogo,
fala em cima. Convencer o leitor a ter a mesma opinião que ele. De forma
dedutiva ou indutiva, ou seja, do
argumento menor para o argumento maior. Ou do argumento maior para o
menor. Redação em 3ª pessoa. Verbos predominantemente no presente. ELE/ELA –
ELES/ ELAS. CONVENCER/ PERSUADIR
- Injunção à é um texto que
vai tentar convencer o leitor.
GRAMÁTICA
PRONOMES
Pronome Pessoal do caso RETO
é o carro chefe na conjugação dos verbos:
EU
– TU – ELE – NÓS – VÓS- ELES- ELAS
Pronome Pessoal do Caso
Obliquo: Corresponder a 1ª Pessoa.
O MIM é correspondente do EU. Do
TU é TETE. DO ELE ou ELA é O/A, OS/ AS, LHE/LHO.
Toda vez que o candidato
estiver procurando o sujeito da ação
pronominal, ele emprega o EU na frase.
Exemplo: Ele pediu aumento ao chefe.
ELE à Pronome Pessoal do Caso
Reto. Sendo este o Sujeito. Diga a ele
que irei.
ELEà Neste caso não é sujeito,
mas sim Pronome Pessoal do Caso Oblíquo. Porque a maneira correta seria: Diga-lhe
que irei.
Ela trouxe
a redação para eu corrigir.
Primeira coisa a se fazer
para localizar o sujeito da frase é identificar os verbos. Neste caso quem
trouxe foi ELA, quem irá corrigir sou EU. Num primeiro momento temos aí 2
(dois) Pronomes do caso reto, pois estão acompanhando a concordância do verbo. Ela trouxe a redação para mim.
Neste caso o para é de finalidade. Assim temos
apenas um pronome. Pois este PARA pode ser substituído por a fim de que eu corrija - ou - a fim de eu corrigir.
Quando o pronome vem
acompanhado de um verbo na concordância ele será um pronome do CASO RETO. Ela não vai sem mim.
ELA é sujeito da frase,
pois, tem ligação com o verbo IR da frase. Verbo ir que neste caso está
expressado na palavra VAI.
MIM não é sujeito, é apenas
pronome pessoal do caso obliquo.
Algo restou entre mim e ela.
- Em que pese aparentemente ser ruim
a dicção, sempre depois da preposição ENTRE
você usará o pronome do caso obliquo MIM.
Portanto, dizer entre eu e ela está errado. ERRADO
A forma correta é:
Ficou
mais fácil para mim ir até lá. CORRETO
Ficou à Verbo. O que ficou mais
fácil foi mim? Ou foi ir até lá?
Na verdade ficou mais fácil
ir até lá.
Ir
até lá é o sujeito da frase. Para localizar o sujeito da frase é
necessário identificar o verbo atuante na frase.
Ir
até lá ficou mais fácil para mim.
A expressão Ir até lá, é chamada pela gramática de Sujeito Oracional, pois tem verbo
contido nele. Há uma oração dentro do sujeito.
DIFERENÇA ENTRE FRASE, ORAÇÃO & PERIODO.
FRASE: A frase tem que ter
um sentido completo, muitas vezes ela é
verbal, porém não é uma regra.
ORAÇÃO: A oração tem verbo, conta-se o número de orações
pelos números de verbos inseridos nela. Sem tem 2(dois) verbos temos duas
orações.
PERÍODO: Conjunto de
orações, se tiver apenas uma oração é período
simples, se tiver mais de uma oração (dois ou mais verbos) é período composto.
SUJEITO/
VERBO/ OUTROS TERMOS
Na Língua Portuguesa têm a
sigla SVO. SUJEITO – VERBO – OUTROS TERMOS. Essa é ordem para que o candidato
tenha a frase direta. Quando o candidato encontra dificuldade ele localiza o
Verbo e modifica o sentido da frase colocando-a na ordem de sujeito verbo e
outro termos.
Ficou
mais fácil para mim ir até lá.
Ir até lá ficou mais fácil para mim.
Ir até lá àSujeito
Fácil à Verbo
Para mim à outros termos, neste caso
um pronome obliquo MIM.
O MIM vem na frase
principalmente no final quando ele não é o sujeito da frase. Para confirmar se
o MIM não é sujeito é só substituir-lo por EU. Caso não tenha sentido ele não
será sujeito.
USA-SE
MIM
·
Em final de orações, após preposição. Logo,
não será sujeito.
Dirigiu-se
a mim. Quem dirigiu-se ELE ou ELA.
·
Antes de termos que não sejam verbos. Mas que
já seja preposição.
Tudo
se esclareceu entre mim e você.
·
Antes de verbo no infinitivo, depois de um
“para” sem idéia de finalidade. Nesse caso “para mim” completa o sentido de
adjetivo.
Ficou
mais fácil para mim ir até lá. Não é
um para de oração final. Porque não dá pra substituir por a fim de.
Ir à Verbo no infinitivo.
Diferentemente
de...
Ela
trouxe a redação para eu corrigir.
Neste exemplo o para da pra
substituir por a fim de...
Ficou difícil para mim viajar para a Europa.
Difícil
à
Adjetivo
Para
mim à
Complemento nominal
Viajar
para a Europa à
Sujeito da frase.
MIMà nunca será sujeito.
Ficou
à
Verbo
Nota-se
que para identificar o sujeito da frase deve identificar primeiramente o verbo.
Quando
usa-se EU como sujeito de verbo no
infinitivo depois de para com a ideia de finalidade.
- Trouxe um lanche para eu comer.
REGRAS DE ACENTUAÇÃO
OXÍTONAS:
Tonicidade na ultima silaba. BA-Ú.
PAROXITONAS:
Tonicidade na penúltima silaba. I-DEI-A. Toda vez que tiver ditongo (encontro
consonotal) aberto. Som aberto.
Jiboia:
JI- BOIA-A. Paroxítona em ditongo aberto.
Assembleia.
AS- SEM- BLE –IA. Paroxítona em ditongo aberto.
Proparoxítonas:
Tonicidade na ante penúltima silaba. PRO - PA- RO –XÍ –TO -NA.
COLOCAÇÃO PRONOMINAL
A colocação Pronominal
regula onde o candidato colocará o PRONOME
em relação ao verbo.
PROCLISE
Se eu colocar o pronome
antes do verbo eu tenho uma colocação pronominal em PROCLISE.
Deve-se colocar o pronome
átono antes do verbo, quando antes
dele houver uma palavra pertencente a um dos seguintes grupos.
A)
Palavras
ou expressões negativas
·
Não me deixe sozinho
esta noite!
·
Nunca se recuse a ajudar a
quem precise.
·
Nenhum deles me prestou a
informação correta.
·
De modo algum nos esqueceremos disso.
B)
Pronomes
Relativos
·
O
livro que me emprestaste é muito
bom.
·
Este
é o senhor de quem lhe contei a
vida.
·
O
ministro, cujo filho lhe causou
tantos problemas, está aqui.
·
Aquela
rua, onde me assaltaram, foi melhor
iluminada.
C)
Pronomes
Indefinidos
·
Alguém me disse que você
vai viajar.
·
Quem lhe disse essas
bobagens?
·
Entre
os dez pares de sapato, qualquer um
me serve para ir a festa no sábado.
D)
Conjunções
Subordinativas
·
Deixarei
você sair, quando me disser a
verdade.
·
Posso
ajudar-te na obra, se me levares
contigo.
·
Faça
todo esse trabalho, como lhe
ensinei.
E)
Advérbios
·
Talvez nos seja fácil fazer
esta tarefa. (talvez advérbio de dúvida)
·
Ontem os vi no cinema.
(ontem advérbio de tempo)
·
Aqui me agrada estar
todos os dias. (advérbio de lugar)
·
De súbito nos assustamos com
os tiros. (advérbio de modo)
ENCLISE
A Primeira condição de ENCLISE é não ser próclise.
Seu eu colocar o Pronome no final do verbo eu tenho um
colocação em ENCLISE.
As formas verbais do infinitivo no impessoal (precedido ou não da
preposição “a”), do gerúndio e do imperativo afirmativo pedem usar a
ênclise pronominal.
Infinitivo
IMPESSOAL à AR,
ER, IR.
Cantar,
Correr, Partir, Chorar, Amar.
Gerúndio,
terminação NDO
Gerundio
x Gerundismo
Gerúndio
à
Marca a frase com NDO e quer dizer presente do indicativo.
Gerundismo
à Vou
estar transferindo essa ligação !
Forma
correta: Vou transferir sua ligação ou Transferirei sua ligação.
Exemplos:
Urge
obedecer-se as leis.
Seà Colocação pronominal por
ênclise.
O
que atraiu ela foi o verbo no infinitivo.
Betânia
pediu licença, afastando-se do
grupo.
Seà Colocação pronominal por
ênclise.
O
que atraiu foi o verbo no gerúndio.
A vírgula não permite a próclise.
Será ênclise ou mesóclise. No inicio de frase não pode começar com pronome
obliquo.
Aqueles
livros raros? Compra-os
imediatamente!
Não
existe a possibilidade de ser próclise, pois, o verbo comprar está após um
ponto finalístico.
Pontos que finalizam a frase.
Ponto
final, ponto de interrogação, ponto de exclamação. (. ? ! )
O verbo está no imperativo afirmativo
(ordem, solicitação)
Não
se inicia um período pelo pronome átono nem a oração principal precedida de
pausa, assim como as orações coordenadas assindéticas, isto é sem conjunções.
Me contaram sua aventura
em Salvador. ERRADA
Contaram-me sua aventura em Salvador. CORRETA
Permanecendo
aqui, se corre o risco de ser assaltado. ERRADO em virtude do uso da vírgula
antes da colocação pronominal por ênclise. Não pode ter o pronome obliquo perto
da vírgula.
Segui-o
pela rua, o chamei, lhe pedi que parasse ERRADO, não pode ter o pronome obliquo
perto da vírgula.
Segui-o
pela rua, chamei-o, pedi-lhe que parasse. CORRETA
Permanecendo
aqui, corre-se o risco de ser assaltado. CORRETA
MESÓCLISE
Emprega-se
o pronome átono no meio da forma verbal, quando esta estiver no futuro simples do presente ou no futuro do
pretérito do indicativo.
·
Futuro do Presente a terminação é REI.
Eu
caminharei. Tu caminharas
Ele
caminhara. Nós caminharemos.
Vós
caminhareis.
·
Futuro do Passado é RIA.
Eu
caminharia.
Tu
caminharias.
Nos
caminharíamos.
Exemplos:
Chamar-te-ei, quando ele chegar. Sinônimo de
chamarei.
Se
houver tempo, contar-vos-emos nossa
aventura. Sinônima de contaremos.
Dar-te-ia essas informações, se soubesse.
Sinônimo de daria.
Os
pronomes que você irá colocar serão os Pronomes
Oblíquos.
1ª
Pessoa do singular (eu): me
2ª
Pessoa do singular (tu): te
3ª
Pessoa do singular (ele, ela): o, a, lhe
1ª
Pessoa do plural (nós): nos
2ª
Pessoa do plural (vós): vos
3ª
Pessoa do plural (eles, elas): os, as, lhes.
- Para acompanhar diretamente uma
preposição, o pronome lhe
exerce sempre exerce a função de objetivo
indireto na oração. Os demais pronomes átonos em geral funcionam como
objeto direto.
Funções
dos Pronomes Oblíquos
a)
O – A – Os- As
Objetos
diretos de termos terminados em vogal. Terminou com vogal começa com vogal.
“Encontrou-os na Avenida Brasil”
A frase é substituível por:
“Encontrou os amigos na Avenida Brasil”, quando os “amigos” será objeto direto,
que na primeira frase está escondido.
O objeto direto é o
complemento do Verbo Transitivo Direto. Se for com preposição é OBJETO
INDIRETO. Se for sem preposição é OBJETO DIRETO.
“Nunca a vi antes”
Pode ser “Nunca via a
garota antes.”, portanto, “garota” é um objeto direto de um verbo que
termina em vogal.
Terminou com consoante.
Começa com consoante.
b)
Lo- La- Los- Las
São também objetos diretos,
porém, de verbos terminados em consoante (r, s, ou z)
“Vai encontrá-los no
cinema.” Pode substituir por “ Vai encontrar os amigos no cinema.
“Amigos” é objeto direto do
verbo “encontrar,” terminado em R.
“Pô-las para secar”
Pode ser “Pôs as roupas para
secar”. Portanto, “roupas” é um objeto direto do verbo Pôr, terminado em R.
“Fê-las com muita atenção.”
Que poderia ser “Fez as
questões com muita atenção,” quando “questões” será objeto direto do verbo fez,
terminado em z.
c) No – Na- Nos- Nas
“Encontram-no perdido no
shopping.”
“Solicitaram-nas os
documentos.”
Serão objeto direto de
verbos que terminam com som nasal.Então, aparecerão quando o verbo termina em
“m” ou com um acento “til”.
“Encontraram-no caído na sarjeta”
Pode ser “Encontraram o
rapaz caído na sarjeta.”
“rapaz”= Objeto direto do verbo “encontraram”,
terminado em m.
d)
Lhe, Lhes
Objeto Indireto e tem valor
possessivo
O “lhe” vai ser um objeto indireto quando puder ser substituído
por “a ele”, “a ela” ou “a alguém”.
“Entreguei-lhe a cópia do
contrato” A ELE ou A ELA.
O “lhe” é objeto indireto,
pois se pode substituí-lo por “a ele (a)” ou, por exemplo, “ao advogado” (a
alguém).
Quando acontecer do “lhe” ser um pronome de valor possessivo, ele pode ser
equivalente a “seu/sua” ou dele (a).”
“Tirou-lhe a caneta das mãos.” A
sua caneta, ou a caneta dele.
Podendo-se substituir a
frase acima com “Tirou a caneta das mãos dele (a)/ das suas mãos”, então, este
“lhe” não é o objeto indireto. Este lhe é o valor possessivo.
PRONOMES
RELATIVOS
Os
pronomes relativos servem para retomar (relativo a alguma coisa), retomada
desses pronomes, ou ele vai servir como “link”. Eu vou ter um pronome na frase
quando o termo recuperar substantivo.
O pronome relativo mais
usado na gramática é o QUE à Não
tem relação de gênero nem de número (singular e plural). É o mais fácil de ser
usado. O uso do que só será pronome relativo se ele retomar um NOME.
Além do QUE, temos também o
CUJO, QUEM, QUAL, ONDE.
Os pronomes relativos são
utilizados na norma culta, não se utiliza em linguagem oral.
Exemplo de não utilização do
pronome relativo: O jogo será domingo. O jogo é final. O jogo é jogado.
Exemplo correto: O jogo que
decidira o campeonato será no domingo.
Nota-se que a utilização do
QUE faz o link para resolução do problema de repetição.
Utilização
do QUE
O salário que ganho me
mantém. O QUE retoma salário. O salário é substantivo. Logo temos corretamente
a utilização do pronome relativo.
A moça que me atendeu estava
de preto. QUE retoma a idéia de moça.
As pessoas de que falei são
do Rio de Janeiro. QUE retoma a idéia de pessoas.
Eu quero que todos se saiam
bem. O verbo é QUERER logo é uma conjunção integrante e não um pronome
relativo. Pois une as duas orações.
Nunca soube o que ocorreu
ali. Neste caso não é pronome relativo, pois, o QUE não retoma o O mais sim ao contrário, o “O” é que retoma o QUE.
Ficou evidente que ele
roubou a firma. QUE retoma a idéia de evidencia.
Utilização
do QUAL
A
utilização do qual é exatamente nas funções da utilização do QUE. Uma dica quando estiver estudando as frases
é trocar o QUE pelo QUAL, para ter certeza que o pronome é relativo. Se não
conseguir ele é conjunção integrante.
O QUAL existe variação. O
QUAL, A QUAL, OS QUAIS, AS QUAIS. Lembrando que utiliza-se a conjunção o qual
de forma amplas nas mesma condições de o que.
Exemplo: A carta a que me referi é anônima. A=
preposição obrigatória REGENCIA. A carta
à qual me referi é anônima. Antecedente feminino= UTILIZA-SE A CRASE. O
texto de que falei é um artigo. Antecedente
masculino= do qual.
Os pronomes relativos o QUE
e QUAL serve nos mesmos lugares. Portanto para identificá-lo numa frase é só
substituir um pelo outro. A única diferença é que o QUE é neutro não tem
variação alguma. E o qual é um pronome
relativo que é absolutamente variável em gênero e numero.
Utilização
do QUEM
QUE à Apresenta uma concordância.
QUEM à Apresenta duas
concordâncias.
Os pronomes relativos são
substituíveis na sua essência. Eles dão conta de fazer a substituição para não
haver redundância na frase. Isso é possível de acontecer.
QUEM à é usado para pessoa.
Estes são os atletas a quem entregaremos os prêmios.
Desejo esclarecer que não
foi ela quem nos prejudicou.
O Jaguar a quem alguns povos andinos temiam era
considerado um Deus.
Essa professora é a quem simpatizo.
Utilização
de ONDE e AONDE
ONDE à da idéia de lugares
físicos, estático.
Coisas no sentido figurado
ou abstrato não utiliza-se o ONDE.
Exemplo:
Visitarei a cidade onde nasci.
Visitaria a cidade na qual nasci.
Visitarei a cidade em que nasci.
O restaurante onde almocei é caro.
O restaurante em que almocei é caro.
O restaurante que almocei é caro.
AONDE à da idéia de lugar em
movimento.
Conheço a cidade aonde você irá.
Lugar em movimento= A que, é
como se esse a fosse para, portanto, a idéia desse para é de movimento. Conheço
a cidade para onde você irá.
AONDE à Lugar físico em movimento. A
onde você vai? CORRETO Onde você
vai? ERRADO
Erros
comuns: É onde eu falo que estou certo. Aquele foi o temo onde eu
era feliz e não sabia. (em que) Olhou a própria consciência, onde estavam
muitos pecados. (em que, no qual)
Utilização
de CUJO/ CUJA/ CUJOS/CUJAS
Esses pronomes são 100%
flexíveis, seja de forma singular ou plural. Feminino ou masculino. O Cujo é da
norma culta.
Este tipo de pronome sempre
vai concordar com o substantivo que o segue. Nunca poderá ter o artigo depois.
Não existe Cujo O, nem cuja
A. Não existe com Artigo.
Porém ele pode ser precedido
(antes) por preposição de cuja, o cuja. Pois a preposição segue a regência do
verbo. Concorda com o substantivo que o segue.
Serão atendidas as pessoas cujos nomes constam na lista.
Pessoas àSubstantivo
NomesàSubstantivo
Este é o aluno com cujo pai conversei.
Sumiu o livro entre cujas as páginas
achei o retrato do Ricardo.
Utilização
de QUANTO/ QUANTAS
Estes pronomes só serão
relativos se estiverem perto dos pronomes indefinidos. Eles sempre precisam
apoiar nos indefinidos (tudo, todo, todas, tantos, tantas)
Você fará os exercícios tantas
vezes quanto forem necessárias.
Ele já comprou tudo quanto precisara durante a viagem.
Nota-se que o pronome
indefinido esta junto com o pronome fazendo ele virá relativo.
PRINCIPAIS
PREPOSIÇÕES A, DE, EM, PARA COM, POR
PRONOMES
DEMONSTRATIVOS ESSE, ESSA, ESTE, ESTA.
Temos 3 (três) referências
ao pronome Demonstrativo.
TEMPO
--- ESPAÇO --- RETOMADA
Quando o objeto está mão de
quem fala, o falante utilizara o pronome ESTE ou ESTA.
Exemplo: ESTA caneta é
vermelha. (a caneta estando na mão de quem fala) ESTE, ESTA. .
Quando
o objeto está na mão de outra pessoa que não seja o falante. ESSE. ESSA.
ESSA
caneta aí é vermelha ? (a caneta na mão de uma outra pessoas que seja o locutor
da frase)
Quando
esta longe de quem fala e de quem ouve. AQUELE. AQUELA.
AQUELA
caneta é vermelha?
Exemplo:
Entrego este documento em suas mãos. (documento na mão do falante)
Esse
documento que esta em sua mão é o meu? (documento na mão do ouvinte)
Posso
apanhar aquele documento na mesa? (o objeto está longe de quem fala e de quem
ouve)
VARIAÇÕES DOS PRONOMES
DEMONSTRATIVOS REFERENTE AO TEMPO
No
tempo: ESTE e suas flexões
referem-se ao tempo Presente ou Futuro.
ESSE e suas flexões
referem-se a tempo recentemente decorrido/
passado.
Nestas
próximas semanas, estarão ocorrendo às inscrições para o concurso federal.
Nosso
povo sofre com muitos problemas, dentre os quais estes: Miséria, fome e ignorância.
Ninguém
esquecerá os acontecimentos desse
trágico 11 de setembro.
Atenção,
foco e disciplina, esses sãos os
critérios de aprovação para o CFO.
Este ano você será
aprovado no CFO.
Aquele ano
foi muito difícil pra mim. Passado remoto, bem mais velho.
Variação em relação ao
discurso, na língua portuguesa posso fazer uma retomada de 2 (dois) elementos
ou posso fazer uma retomada de 3(três) elementos.
Análise
aprofundada
As crianças da classe média
têm um futuro mais promissor do que os filhos de pais das classes menos
favorecidas, porque àquelas se dão
oportunidades que se negam a estes.
1º Elemento, crianças da
classe médiaà
Aquela. Pronome que marca maior distância.
2º Elemento, crianças das
classes menos favorecidas à
Estes, elemento mais próximo.
ESTAS, ou ESTES.
O ESSE vai aparecer numa
citação de retomada de três elementos. É a coluna do meio quando você for fazer
uma referencia. Resumindo quando for reaver algo dito mais no inicio e
conseqüentemente mais longe da citação utiliza-se o AQUELE ou AQUELA. Quando
for referente ao algo mais próximo da citação utiliza-se o ESTE ou ESTA. Quando
for fazer menção a algo do meio do caminho utiliza-se o ESSE ou ESSA, muito
pouco usado.
Exemplo: O velho, o índio e
o negro são discriminados por motivos diversos: aquele, por ser improdutivo para a sociedade de consumo; esse, por ser considerado atrasado e
preguiçoso; este, por não se ter
libertado, ainda, do estigma da escravidão.
Aqueleà velho
Esse àíndio
EsteàNegro
VERBO
Os
dois elementos mais importantes no estudo da gramática são o Verbo e o
Substantivo. O verbo é um ponto central na analise sintática da frase.
Resolvemos diversas questões tais como: questão de vírgula, concordância e
regência. O verbo é uma ação ou ligação, denota um estado ou uma qualidade do
sujeito.
Verbos de Ação: Sentido que
está inserido nele; Exemplo: Eu corro envolta da lagoa todo fim de semana.
Observa-se que correr é um
verbo e esse verbo é de ação. Ação de correr.
Verbos de ligação: Não tem
um significado nele mesmo. Ser/ Estar/ Permanecer/ Continuar.
Cada verbo representa uma
oração dentro de um período que posso ser simples ou composto.
A Carol está explicando e
discutindo a matéria. 2(dois) verbos (explicar, discutir) logo temos 2 orações.
Período composto.
Já o período simples é
aquele que tem 1 uma única oração um único verbo.
Além disso, temos a frase, que
pode ser verbal ou nominal. No entanto para haver uma frase o sentido precisa
estar completo.
Assim temos:
Verboà É a palavra que indica ação, praticada ou sofrida pelo
sujeito, fato, de que o sujeito
participa ativamente, estado ou
qualidade do sujeito, ou fenômeno da
natureza.
Há
três conjugações para o verbo da língua portuguesa.
1ª
Conjugação: Verbos terminados em AR
2ª
Conjugação: Verbos terminados em ER
3ª
Conjugação: Verbos terminado em IR
- Verbos
no infinitivo.
Obs. Os verbos por e seus
derivados pertencem à 2ª conjugação, por ser originarem do antigo verbo poer.
Pessoas verbais
1ª Pessoa do singular: EU
1ª Pessoa do plural: NOS
2ª Pessoa do singular: TU
2ª Pessoa do plural: VOS
3ª Pessoa do singular:
ELE/ELA
3ª Pessoa do plural: ELES/
ELAS
TEMOS
3TRÊS MODOS VERBAIS
INDICATIVO: É o
modo da certeza, o presente do
indicativo, os pretéritos ligados ao indicativo e os dois futuros ligados ao
indicativo. Indicam certeza.
SUBJUNTIVO: Ao
contrário destes, os tempos dos modos do subjuntivo expressam atitudes de duvida, de hipótese e desejo.
QUE, SE, QUANDO
Que à Presente
Se àPassado
QuandoàFuturo
IMPERATIVO:
Não
é só ordem, se você pedir algo, solicitar algo também é imperativo. Pedido,
conselho.
INDICATIVO
1-
Presente:
Indica fato que ocorre no dia a dia corriqueiramente.
Exemplo: Todos os dias
caminho no parque.
- Temos aqui uma atitude de certeza,
presente.
2-
Pretérito
Perfeito: Indica fatos que já ocorreram.
Pretérito
Perfeito (acabou os fatos e atitudes, acabou finalizou): Indica fato que
ocorreu no passado em determinado momento, observado depois de concluído.
Exemplo: Ontem caminhei no
parque.
3-
Já o pretérito IMPERFEITO
Exemplo: Naquela época todos
os dias eu caminhava no parque.
Caminhava da idéia de
período, existe aqui uma ação continua. Dentro do período X eu fazia aquilo.
Naquela fase, local período.
Lecionava até 12 anos atrás
nos melhores cursos preparatórios presencias em Belo Horizonte.
4-
Além
disso, temos o pretérito MAIS QUE PERFEITO.
Depender
de outro. Um fato antes de outro fato. Ação mais que conclusa.
Que ficou totalmente no passado.
Exemplo: Ontem quando você
foi, eu já caminhara 6 quilômetros. Nota-se que essa ação já terminou
perfeitamente no passado mas ela foi feita com base comparativa.
CAMINHARA... GRAVARA...
FUTURO
DO PRESENTE/ FUTURO DO PASSADO
Futuro
do presente: É alguma coisa que vai acontecer mais é
agora.
Exemplo:
Amanhã caminharei no parque
pela manha.
É um futuro que você marcou
no seu presente, projeto certo, mas pode dar errado, porém atualmente o projeto
é certeiro.
Futuro
do pretérito
Exemplo: Amanhã caminharia
se não trabalhasse tanto.
É um futuro, mas um futuro
do passado
Exemplo: Eu não caminharia
se não trabalhasse.
IMPERATIVO/
AFIRMATIVO OU NEGATIVO
Caminhe tuà Imperativo afirmativo
Não caminhe àImperativo negativo Beba
água, caminhe...
SUBJUNTIVO
O PRESENTE do subjetivo que é o QUE
Espero que eu caminhe
bastante nos anos que vem (desejo atual, expectativa, não tem certeza)
PASSADO do
subjuntivo Imperfeito
Eu caminharia todos os dias
se não trabalhasse tanto.
FUTURO
Quando eu começar a caminhar
todos os dias, sentir-me eu melhor.
As
formas NOMINAIS DOS VERBOS.
- Infinitivo: São as formas
terminadas em AR, ER, ou IR.
- Gerúndio: São as formas terminadas
em NDO
- Particípio: Sãos as formas
terminado em ADO ou IDO.
Diferença entre Gerúndio x
Gerundismo
GERUNDIO à Deve ser usado no presente.
O Brasil está passando por
um momento de crise quase interminável.
Gerundismo,
Eu vou estar transferindo a ligação. ERRADO
Vou transferir a ligação.
Transferirei a ligação.
Projetando uma ação no futuro.
VERBO
VER e VERBO VIR
Obs. Quando eu VIR sua irmã,
darei o recado solicitado.
- O futuro de ver deve ser grafado ou
escrito com “I”
Seu eu PREVIR sua aprovação
no TRT, comunico a você.
- O futuro de “prever” também deve
ser grafado com “I”. É verbo derivado do “VER”.
Quando o professor REVIR a
matéria, tirarei a dúvida.
- Da mesma forma o, o futuro de
“rever” é escrito com “I”.
Também
é um verbo derivado do verbo “VER”.
Ontem nós VIMOS seu chefe na
calçada.
- Vimos é uma forma de VER que está
no passado.
Ver
no sentido de enxergar
Ontem nós VIEMOS ao médico,
mas o hospital estava em greve.
- Trata-se de uma forma do verbo VIR
, também no passado.
Sentido
de caminhar
Hoje nos VIMOS aqui para
comemorar a aprovação. Vir no presente.
- Então o presente do VIR é igual ao
pretérito de ver na primeira pessoa do plural.
VIMOS aqui assinar os
documentos.
VERBOS
DERIVADOS
INTERVIR
Dentro do verbo “intervir”
há o verbo vir com prefixo “inter”
O aluno hoje não veio.
O juiz interveio na questão.
Estando a primeira frase
correta, presume-se que a segunda frase também esta, uma vez que trata-se do
verbo “intervir”, derivado do verbo “vir.”
Nesse sentido, os verbos
derivados conjugam-se com os verbos primitivos.
REAVER
Vem do verbo haver . Dentro
do verbo “reaver” há o verbo “haver”
Houve
tumulto na passeata O “houve” é o pretérito perfeito do verbo haver. Nesse
sentido: O rapaz reouve seus documentos. Portanto, o correto é
“reouver”.
ENTRETER
É derivado do verbo “ter”.
A família tinha posses.
O mágico entretinha o
público.
REQUERER
O verbo “requerer” não se
conjuga como o verbo “querer”
Se eu quisesse que
conseguiria
Se eu requeresse teria a
pensão.
O verbo requerer quebra a
seqüência porque é o que a gramática chama de verbo irregular.
Verbo
Irregular é um verbo que não tem toda a sua base de conjugação o mesmo radical.
O mesmo começa da palavra.
O
verbo regular tem seu radical sempre em todas as conjugações.
VOZES
VERBAIS
O estudo das vozes verbais
nada mais é do que a relação do verbo com o sujeito. A voz poder ser ativa,
passiva, reflexiva.
Voz
Ativaà
Será voz ativa quando o sujeito desempenha a ação verbal.
O sujeito vai participar
ativamente desta ação.
Por exemplo: O goleiro fez bela
defesa.
O goleiro é o agente da ação
verbal, foi ele quem fez.
O diretor da escola
maltratou Alice.
O diretor da escola é quem
praticou a ação verbal.
Voz
Passivaà
Será voz passiva quando o sujeito sofre a ação.
O sujeito sofre a ação. A
partir disso, temos dois tipos de Voz Passiva.
1ª Voz Passiva Sindética
Serve para fazer o link, por
conjunção. É formada mediante ao uso do pronome Se, o se é partícula apassivadora, que vai apassivar o sujeito. Ou
seja, torná-lo passivo. Neste caso o sujeito agente desaparece, porque não
interessa ao narrador mencioná-lo.
Exemplo: Vendem-se jóias.
Jóias são vendidas. Alugam-se casas. Casas são alugadas. É possível que na Voz
Passiva sindética faça essa transposição.
2ª Voz Passiva Analítica:
Formada por sujeito paciente, verbo
auxiliar ser ou estar (andar, viver, ficar, ir, vir) verbo principal do particípio, formando
locução verbal passiva e agente da passiva. A composição da voz passiva
muda.
As casas são alugadas pelo advogado.
Sãoà Verbo
Quem são alugadas? As casas
Logo as casas são o sujeito.
O sujeito sofre a ação de
ser alugado, só que na passiva analítica tem algo que vou chamar de agente da
passiva.
O Advogado alugou as casas à Agente da passiva.
O presidente vinha acompanhado
da esposa.
Vinha acompanhado à verbo ou locução verbal,
neste caso é locução verbal.
Sujeito que sofreu a ação à o presidente
Agente da passiva à da esposa.
A ponte foi demolida pelos
operários.
Foi demolida à locução verbal
A ponte à sujeito
Pelos operários àagente da passiva.
Obs. Pode haver uma locução
verbal de 3(três) verbos.
A ponte foi demolida pelos operários. Voz passiva. 2 verbos
Os operários demoliram a ponte. Voz Ativa. 1 Verbo
Nota-se que na mudança de um
tipo de voz pra outra, a diminuição do números de verbos na frase sempre
diminuirá.
A ponte tinha sido demolida
pelos operários. Voz passiva. 3 verbos
Os operários tinham demolido
a ponte. Voz Ativa. 2 verbos.
Voz
Reflexiva
O garoto magou-se. Praticou e sofreu ao mesmo tempo
Não me penteio bem. Pratica
a ação e sofre ao mesmo tempo na frase.
Voz
Reflexiva
João e Maria se amam.
Praticam a mesma ação e recebem a mesma ação.
João ama Maria & Maria
ama João.
Considerações
importantes
O Verbo Intransitivo não precisa de complemento.
O verbo Transitivo precisa de complemento.
Direto à Não será uma preposição.
Indireto à Precisa de preposição. Não
tem como ser transmutado.
Não vão para a voz passiva:
Verbo de ligação - Verbo que
precisa de preposição - Verbos impessoais.
Voz
Reflexivaà O
sujeito pratica e recebe a ação verbal.
Nas questões que possam vir
é importante observar o tempo verbal da frase, pois muitas vezes as
alternativas vão ter tempos verbais diferente do tempo verbal da frase. O que
já ocasiona num descarte de alternativas. Facilitando encontrar a opção
correta.
CONCORDÂNCIA
NOMINAL OU VERBAL
A concordância será a
organização frasal.
Entre o sujeito e o nome (+
importante da frase) à
Concordância Nominal, ou seja, sujeito no singular toda a estrutura no
singular, sujeito no plural toda a estrutura no plural.
Entre o sujeito e o verbo à Concordância Verbal, ou
seja, sujeito no singular verbo no singular. Sujeito no plural verbo no plural.
Deste modo vamos estudar os
pré requisitos para a CONCORDÂNCIA NOMINAL.
Substantivo à NOME, conseguimos conhecer
os substantivos, pois somos capazes de colocar antes no nome um Artigo
Definido. Por exemplo: A alma. Logo alma é nome.
Caneta à A caneta. Computador à O Computador.
Qualquer classe de palavra
pode ser substantivada. Assim qualquer classe de palavra pode ser
substantivada.
Exemplo: Vou jantar as
21hrs. Jantar na frase é Verbo.
O jantar será servidor as
21hrs. Jantar não é verbo e sim substantivo, assim quando se insere a partícula
O (Artigo) na frente no verbo ele vira
substantivo, portanto a palavra foi substantivada.
Vou correr na beirada da
lagoa no próximo sábado. (Correr = Verbo).
O correr da vida embrulha
tudo. (Correr = Substantivo)
Portanto, podemos
substantivar qualquer classe de palavras.
Por exemplo: A é um artigo.
A caneta é vermelha. à O A neste caso é artigo.
O A é primeira vogal da
língua português. à o A
é substantivo.
Portanto, Substantivo
- Pode ser precedido de Artigo;
A
inteligência dos alunos é
surpreendente.
Inteligência é substantivo.
Aluno é substantivo. Aluno
também, pois, está precedido do artigo DE + OS= DOS.
Calma é sempre bom na hora da prova.
Hora àSubstantivo
Prova à Prova
O
Jantar foi servido muito tarde.
Jantar à substantivo.
Ela é
uma pessoa interessante.
Pessoa é substantivo.
Ela é um pronome. 3 ª pessoa
do singular.
Assim o pronome tem valor de
substantivo, logo ele pode ser substituído. Pronome funciona em função do
substantivo.
Adjetivo à Termo que se refere ao
nome. Geralmente caracteriza o nome.
O filho mais novo é também
o mais alto.
FilhoàSubstantivo.
Novo
à Caracteriza o filho.
O 2º O refere ao filho.
Alto
à são características do filho.
Minha tia comprou um novo
carro.
Minha tia àPronome possessivo, termo de
valor substantivo.
NovoàAdjetivo.
No adjetivo as ordens entre
ele e o substantivo alteraram a informação transmitida pela frase.
Carro novo àCarro zero.
Novo carro à da idéia de soma. Mais um
carro.
Pobre homemà sentido pejorativo.
Homem pobre à sentido financeiro.
Advérbio à Circunstância. Classe de
palavra muito importante.
O Advérbio indica
circunstância, ela é invariável.
O Advérbio começa
modificando 3 classes de palavras.
Verbo
– Adjetivo - Advérbio
Traz circunstâncias ligadas
ao adjetivo e ao advérbio.
Exemplo: Marisa está gorda
demais.
Marisa é um substantivo.
Gorda é um adjetivo.
Demais está ligada a
circunstância da gorda. Não é qualquer gordo é um que seja demais.
Demais
à é um advérbio. Modificando o adjetivo.
Ricardo canta mal.
Ricardo: Substantivo.
Canta: Verbo.
Mal: Advérbio.
Roberto canta mal demais.
Roberto: Substantivo
Canta: Verbo
Mal demais: Adverbio.
O advérbio é invariável em
gênero e número (Masculino ou feminino/ singular ou plural).
Locução Adjetiva à ligada ao substantivo.
Locução adverbial à liga-se ao verbo.
Exemplo:
Observou com atenção os erros.
Com atençãoà locução adverbial.
Ela poderá ser substituída
por.
Observou atentamente os
erros.
Advérbio de meio
- O meio mais fácil de passar é fazer a prova.
Substantivo
variável.
- Os fins justificam os meios.
- Bebo meio litro de água todos os dias.
Numeral
(termo de valor adjetivo- variável) = não me venha com meias verdades!
- Pedro vive meio bebedo. Bêbado
Advérbio
que está ligado ao verbo.
- Marisa vive meio bêbada.
MAU
x MAL
Mau àAo contrário de Bom
Malà Ao contrário de Bem
O mal que ele me fez já está perdoado.
O mal à Substantivo. (variável)
Livrai-nos de todos os
males.
Hoje almocei mal.
Mauàadvérbio.
Mau humor
Mal humorado
Bom humor
Bem humorado
CONCORDÂNCIA
NOMINAL PROPRIAMENTE DITA
Acordo entre substantivos e
adjetivos, acordo entre os termos de valores.
Exemplo:
Atitudes e palavras
egoístas.
Atitudes à Substantivos. As
atitudes...
Palavrasà Substantivos. As palavras..
Egoístasà Também vêm no plural.
Concordância
lógica.
Exemplo:
Ele tem cabelo e barba
branca.
Branca: indica que os
cabelos e barbas são brancos.
Cabelo àMasculino
Barba àFeminino
Concordância
atrativa, onde o cabelo está no masculino e a barba no feminino.
Porém, concordou só com o ultimo elemento.
Ele tem cabelo e barba
brancos.
Concordância
lógica.
Cabelo é masculino
Barba é feminino.
Temos uma gramática
machista, quando temos um masculino e um feminino. O plural será masculino.
A
palavra anexa é super variável. ANEXO/ ANEXA/ ANEXOS/ ANEXAS
Enviou anexa a cópia do processo.
A cópia está no feminino,
por isso é anexa.
Segue anexa ao processo a
escritura.
Porém a expressão em anexo é invariável – forma fixa.
Os carnês seguiram em anexo. (é o modo como foram
enviados)
Em
anexo à é o
modo, por isso é invariável.
Em anexo segue o documento.
Variação
com relação à palavra BASTANTE.
Ele comeu bastante no almoço.
Comeu é verbo, portanto a
concordância não varia.
Trouxe bastante alimento para a excursão.
Alimento = Adjetivo pode
variar em singular ou plural.
Trouxe bastantes alimentos.
Havia ali agasalhos bastantes.
Pode variar.
Concordância
nominal em cores.
Blusa verde
Blusas verdes
Cabelos claros.
Cabelo claro.
Regra geral é que os
adjetivos sempre variam de acordo com os substantivos.
Olhos violeta.
Terno vinho barango.
Não foi para o plural. Porque
violeta originalmente é um substantivo. A violeta.
Vinho originalmente é um
substantivo.
Quando você tem adjetivo que
originalmente é substantivo não vai variar. Isto é não vai para o plural.
Plural de adjetivos
compostos.
Camisas verde claras. Somente
o 2º elemento é que varia.
Se o segundo for
originalmente um substantivo dentro do plural de compostos ele não vai variar.
Musgo e sangue originalmente são substantivo.
Calça verde musgo
Calças verde musgo Cavalo
puro sangue Cavalos puro sangue.
Palavra
quite. Varia
Ele está quite com o serviço
militar.
Estamos quites com o serviço
militar.
Eles estão quites com as
obrigações eleitorais.
Termo
Só.
Sozinho. VARIAVEL
Joana ficou só em casa. Não
saiu pra lugar algum.
Lucia e Lívia ficaram sós.
Sozinha.
Apenas/ Somente. INVARIÁVEL.
Depois da guerra só restaram
às cinzas.
Eles queriam ficar só na
sala.
Locução as sós é invariável.
Preciso ficar a sós. Preciso
ficar sozinha.
Os noivos ficaram as sós.
Os noivos ficaram sozinhos.
Vai depender se a sós é de somente
ou se é de sozinho, vai depender do contexto.
O mais possível os mais
possíveis.
Eram assuntos o mais
complicados possível.
As
expressões é proibido, é necessário, é bom, é preciso quando se referem a
palavras desacompanhadas de determinantes, invariáveis.
É proibido entrada de
menores de 18 anos.
Cerveja é bom.
Coragem é necessário.
Posso passar para o feminino
se eu trouxer um determinante. Se vier acompanhado de um artigo definido.
É proibida a entrada. Sem esse artigo fica é proibido entrada.
A Cerveja é boa.
A Coragem é necessária.
As palavras menos, alerta e
pseudo são advérbios e ficam invariáveis.
O Soldado estava alerta.
Os Soldados estavam alerta.
Há menos pessoas do que prevíamos.
Eles, hoje, comeram menos.
Devemos ficar alerta com os
pseudo- sábios que sabem cada vez menos.
Obrigado(a) sempre concorda com o substantivo.
Ela disse obrigada e se
retirou.
Elas foram obrigadas a
dizer: “obrigadas”.
CONCORDANCIA
VERBAL
Acordo sobre os termos na
oração sobre tudo com os verbos e o sujeito.
Exemplo: As apostilas não ficaram prontas.
As apostilas àSujeito
Ficaram àVerbo
A
maioria das pessoas acertou a questão. (acertaram)
A maioria das pessoas àsujeito simples.
É simples porque só tem um
núcleo (termo sem preposição).
DE + AS = DAS
Maioria = acertou
Pessoas= acertaram
Especificação (também
determina a concordância)
Existindo assim duas
concordâncias a lógica e a atrativa.
NÍVEIS
DE CONCORDANCIA
Lógica é a que ocorre entre
o verbo e o núcleo do sujeito.
Termo sem preposição.
Concordância atrativa é a
que ocorre entre o verbo e o termo do sujeito mais próximo a ele.
Alguns de nós farão provas
no interior. Concordância lógica (alguns)
Alguns de nós faremos provas
no interior. Concordância atrativa (nos)
Uma série de exercícios.
Uma
série de exercícios será resolvida. Concordância lógica (uma serie)
Uma
série de exercícios serão resolvidos. Concordância atrativa (exercícios)
Algum de vocês sairá
prejudicado
Algum de vocês
Alguém de vocês
Quando algum de vocês
estiver no singular e semanticamente representar uma única coisa. Por questões
obvias a concordância se dará somente na lógica.
Quando o núcleo do sujeito
for singular, por uma questão lógica, NÃO se usa o verbo no plural.
CASOS
ESPECÍFICOS DE CONCORDÂNCIA VERBAL
Verbo haver no sentido de
existir, este verbo é chamado de impessoal. Um verbo impessoal é aquele que não
vai para o plural. Verbo haver no sentido de existir.
Existiam algumas pessoas
interessada no quadro. O Verbo existir conjuga normalmente.
Havia algumas pessoas
interessadas no quadro. O Verbo haver permanece no singular.
Por ali, deviam existir muitas injustiças
sociais. Locução verbal, também chamada de expressão verbal.
Nota-se que aqui temos o
verbo auxiliar e o verbo principal. Teremos e flexão somente no verbo auxiliar.
Por ali, devia haver muitas
injustiças sociais. Se o verbo é impessoal e não é flexionado, o verbo auxiliar
também não vai ser flexionado.
O verbo haver no sentido de
existir determina que o verbo não será flexionado nem o verbo que estiver com
ele.
Nas expressões verbais, o
verbo auxiliar também fica invariável.
Verbo FAZER, indicando:
- Tempo decorrido ou tempo passado.
- Temperatura.
Faz no dia 13 de julho, um
ano que ela se mudou.
Faz dois anos que ela se
mudou.
Faz dez anos que ela se
mudou.
Não interessa o verbo fazer
no sentido de tempo passado ou decorrido não vai para o plural, porque ele é
impessoal.
Vai fazer no próximo domingo
muitos meses que ela se separou.
Vai fazer também vai ficar
no singular.
Temperatura
Na região o inverno faz
sempre um grau negativo.
Faz
um grau... .
Na região durante o inverno FAZ 15 graus .
No
sentido de demonstrar essa temperatura não tem plural.
Na locução a mesma coisa.
Segundo a meteorologia vai fazer 40 graus amanhã.
A primeira atitude ao fazer
exercícios sobre concordância verbal é identificar
para o quem o verbo está concordando. Separar os apostos. Que vem sempre
entre vírgulas.
- O hipercrescimento, dizem os especialistas, caracteriza algumas cidades do século XXI.
VERBOS
+ A PARTICULA SE.
Apresentou-se
um belo espetáculo.
Apresenta
à
VTD. Apresenta algo.
Um
belo espetáculo foi apresentado.
Nota-se
que a transposição para a voz passiva ficou no singular. Assim, o Verbo FOI,
foi para o singular.
Necessitava-se
de urgentes providencias.
Necessita
à
VTI. Necessita de algo.
Quando
o verbo for transitivo indireto não poso fazer a transposição. Irei transformar
sempre no singular.
Obs.
VTD
+ SE à o
Verbo varia normalmente, de acordo com o sujeito.
VTI
+ SE à o
Verbo mantém-se sempre no singular.
PRONOMES QUE e QUEM
Fui eu que resolvi
a
questão
Fui eu que resolveu
Quando eu tenho o QUE eu só tenho uma
concordância.
O
QUEM vai permitir 2 concordância. A lógica e a atrativa.
Não
fomos nós quem roubamos. (Quem à
indica pessoa. As Pessoas que roubaram)
Não
fomos nós quem roubou o dinheiro.
E o pronome QUE somente a concordância
lógica.
Com
o pronome QUE: Pode haver apenas uma concordância. E ela ocorre com o pronome
pessoal.
Com
o pronome QUEM: Pode haver duas concordâncias: uma com o pronome pessoal e
outra com o quem.
Concordância no SUBJEITO COMPOSTO
Regressou
o marido e os filhos. Concordância atrativa.
Regressaram
o marido e os filhos. Concordância atrativa.
- Nos exemplos acima temos os dois
verbos antes do sujeito.
Os
filhos e o marido regressaram.
- O sujeito antes do verbo.
Concordância
lógica, vai para o plural porque o verbo está depois do sujeito.
Concordância no Verbo ser em Horas e
datas
Hoje
é 20 de junho ou hoje são 20 de junho ?
Hoje
são 20 de junho.
Amanhã
serão 21 de junho ou amanhã será 20 de junho.
Amanhã
serão 21 de junho.
Hoje
é dia 20/6. Eu preciso inserir a palavra dia para eu aceitar o “É”.
Hoje
é primeiro de setembro.
Ou
hoje é dia 1º de Setembro.
Ontem
foi dia 19/6.
Ontem
foram 19/6.
Verbo concorda com o dia.
Que
horas são? São 9h25min.
É
1h59mim.
A
concordância é feita com o numeral das horas. Sempre com horas e nunca com
minutos.
A
concordância se dará obrigatoriamente com o numeral das horas.
É
12h30min.
É
meio dia e meia.
Se
não questão vier: Todos os pronomes estão na norma culta da língua... Exceto.
Aí você deverá identificar
qualquer problema referente ao português não só a a concordância mas também
regência etc.
- Pontuação
- Concordância
- Regência
- Pronome
- Crase
Concordância
Verbal de nomes próprios no plural.
Estados
Unidos é país da America do Norte.
Estados
Unidos, são país da América do Norte. Errado.
Minas
Gerais é um estado do sudeste.
Estados
Unidos, são um país da América do Norte. à
Determinação os Estados que forma o pais.
Os
nomes próprios que são originalmente no plural, somente virão no plural se
forem determinação.
O determinante chama artigo definido O,
A, OS, AS.
Caso Especial:
Nem tudo são flores.
São à concordância.
Nem
tudo
é flores.
Nem tudo à concordância.
Especificamente o verbos
ser, eu posso fazer esse jogo. Tudo é um pronome definido.
A cama era umas palhas que ele juntava e dormia.
Eraàconcordando com a cama.
A cama eram umas palhas.
Eram à umas palhas.
REGENCIA
VERBAL
Verbo Transitivo à Precisa obrigatoriamente de
complemento para que agente entenda o sentido dele.
Eu amo....quem?...necessita
de um complemento.
Esses complementos podem se
dar da forma direta.
Ou esse complemento pode ser
dar através verbo transitivo indireto ou verbo transitivo direto.
VTD à Sem preposição. Eu amo
lecionar. Quem ama. Ama algo. Ou ama
alguém.
OD à complemento do VTD.
VTI à com preposição.
Principais preposições. Eu
gosto dos alunos. Gosto de..alguém Gosta de...alguma coisa.
OIà dos alunos
Preposição
do VTI àA DE
EM PARA COM POR
VTDI à quando se tem os dois
complementos.
Ele pagou as compras ao
vendedor.
Quem paga . paga algo a
alguém
Ou quem paga paga alguma coisa.
Compras à Objeto direto
Ao vendedor à Objetivo indireto.
Verbo Intransitivoà Não precisa de complemento.
O bebe nasceu. Não interfere
no sentido da frase.
O pai morreu. Não precisa de
complemento.
CRASE
Escutar
o verbo primeiramente, se ele vai precisar de um complemento sem preposição com
preposição ou sem complemento. A crase significa fusão. Significa junção. De
Artigo + preposição.
Nome do movimento de fundir
o A de artigo com o A de preposição, vira o Acento grave.
Ana Maria sempre vai à igreja aos sábados.
Identificar o verbo e depois
verificar a regência. Quem vai ...vai a alguma lugar.
Artigo + preposição
Igreja é uma palavra
feminina.
Você pode trocar a palavra
feminina pro palavras masculinas e no caso pedir pra você AO. Inseri-se a
crase.
Usa-se crase diante de
palavra feminina.
Exceto quando disser
respeito à moda de.
Ana
Maria vai ao parque. A (preposição) o (artigo)
A
crase é a fusão da preposição mais o artigo.
Ao
substituir uma palavra feminina por uma masculina e diante da palavra masculina
aparecer ao. Diante da feminina terá crase.
Não
se usa crase diante da palavra masculina. Exceto à
moda de.
Nunca andei à cavalo na
minha vida. A moda de
A
moda sempre terá crase.
Pergunte a ela que horas
são. Não tem crase. ELE/ELA àpronome
pessoal do caso reto.
Geralmente
não tem crase diante de pronomes.
Pergunte a sua mãe se
poderemos ir jantar lá. Sua àPronome
possessivo.
Pergunte ao seu pai se
poderemos ir jantar lá.
Neste caso é facultativo o
uso da crase. Ela não precisa ser usada, pois, está perto do pronome. Porém
poderá ser usada porque ela vai permitir a contração do ao.
Pergunte à senhora que hora
são. Senhora à
Pronome de tratamento. Crase facultativa. Porque é diante de pronome. Tudo que
é facultativo você deverá colocar. Se você colocar você endossa a regra.
Perto do pronome sempre
coloca.
Não vou a aquela pizzaria a
muito tempo. à
Neste caso não se usa a crase.
Porém
se fizer a fusão a crase é obrigatória.
Àquela
pizzaria é longe.
Usa-se
crase na fusão do pronome demonstrativo.
É
facultativo o uso nos casos de pronomes.
Não se usa a crase em... .
Precedido
de verbos nunca se usa crase. Nem masculino nem
feminino.
Estavam juntos a olhar o
horizonte.
Marcelo costuma ir a festas
de caridade.
Se você tem o A no singular
e uma palavra no plural posteriormente. Você nunca vai usar crase.
Marcelo costuma ir as festas
de caridade. Tudo o que pode ser alterado para singular e plural nunca tem
crase.
RECAPITULANDO
Não se
usa crase.
- Antes de Palavra masculina,
- Exceto a moda,
- Antes de pronome/Facultativo por
contração,
- Antes de verbo,
- Antes de palavra no plural se o A
estiver no singular,
Usa-se
a
Crase.
- Diante de palavras femininas,
- Verbo de destino ou procedência.
- Verbo ir e voltar. Se quando você
voltar for voltar DE. Não usa a crase. Porém se quando você IR e você
voltar DA. Usa-se a crase. Sempre pra tudo.
- Se o verbo indica destino ( ir,
vir, voltar, chegar, cair, comparecer, dirigir-se), troque este verbo que
indica procedência. (vir, voltar, chegar), se, diante doque indica
procedência surgir o da. Crase será.
- Vou à Bahia. Venho da
Bahia.
- Vou a porta alegre. Venho de
Porto alegre.
Troca-se
a palavra feminina por outra masculina se diante da masculina surgir AO diante
da feminina utiliza-se a crase.
Assisti
à peça à
Assistir ao filme
Paguei
à cabeleireira à
Paguei ao cabeleireiro
Respeito
as regras à
Respeito os regulamentos.
CASA
– Emprego da crase somente se vier especificado.
Chegamos
à casa da Maria por volta das 7 horas. Casa específica.
Chegamos
a casa por volta das 7 horas.
TERRA- Somente terá crase se estiver especificado ou
se for referencia ao planeta.
Quero
muito voltar à terra dos meus pais.
A
luz do sol demora para chegar à Terra.
Os
pescadores voltaram a terra depois de longas horas.
Distância
àSomente
haverá crase se vier determinada quantificada.
O
leão sente o cheiro da presa a distancia de 500 metros.
Este
curso fornece cursos a distância.
REGENCIA VERBAL
A
regência verbal estuda a relação que se estabelece entre o verbo (termo
regente) e seu complemento (termo regido).
Isto
pertence a todos. àTermo
regido.
Isto
pertence à
Termo regente.
VTD àPertence.
ODà a todos.
O
verbo agradar terá duas regências.
No
sentido de fazer carinho é transitivo direto
A
mãe agradava a filhinha.
Agradava
à
VTD.
Filhinha
à OD.
No
sentido de conter, satisfazer, é transitivo indireto.
(exige
objeto indireto com a preposição a)
O
desempenho do time agradou o
técnico.
Agradou
VTI.
Técnico
OI.
ASPIRAR
No
sentido de respirar, sorver (perfume ar) é transitivo direto.
Ele
aspirou um gás venenoso.
Aspirou
VTD.
Gás
venenoso. OD.
No
sentido de pretender/ desejar, é transitivo indireto (exige objeto indireto com
a preposição a)
Os
jovens as aspiram ao sucesso profissional.
Aspiram
à
VTI.
OI à ao sucesso profissional.
O
verbo aspirar não aceitam os pronomes lhe lhes, como objeto indireto, por isso
você deve substituí-los por a ele, a ela, a eles e a elas.
ASSISTIR
No
sentido de ver é transitivo direto (exige objeto indireto com a preposição a).
Todos
assistiram ao jogo da seleção.
Assistiram
à
VTI.
Ao
jogo da seleção. Objeto indireto.
Usado
nesse sentido, assistir não aceita lhe lhes como objeto indireto, por isso quando necessário, você deverá trocá-lo
por a ele, a ela, a eles e a elas.
Você
assistiu ao jogo? Sim eu assistir a ele
No
sentido de prestar assistência / ajudar, é transitivo direto.
A
enfermeira assistia os acidentados.
Assistia
à
VTD.
Os
acidentados à
Objeto direto.
No
sentido de pertencer no sentido de caber, é transitivo indireto.
(exige
objeto indireto com a preposição a)
O
Direito de critica assiste aos cidadãos.
Assiste
à VTI
Aos
cidadãos à
Objeto indireto.
Nesse
sentido, assistir admite lhe, lhes como objeto indireto.
Ex.
Esse direito lhes assiste sempre.
Lhes
à OI.
Assiste
à
VTI.
ESQUECER E LEMBRAR
Esses
dois verbos não mudam de sentido, mas podem ser transitivo direto ou indireto.
A)
São transitivos diretos quando não são
pronominais, isto é, quando não estão acompanhados de pronome obliquo. (me, te,
se, nos, etc.).
Ex.
Eu lembrei sei aniversário.
Lembrei
VTD.
Seu
aniversário OD
Jamais
esqueceremos esse dia.
Esqueceremos
VTD.
Esse
dia. OD.
Esses
são fatos que ela já esqueceu.
Que à OD.
Esqueceu
à
VTD.
São
transitivos indiretos (exigem preposição de) quando usados como verbos
pronominais, isto é, acompanhados de pronome obliquo (me, te, se, nos, vos)
Eu
me lembrei de seu aniversário
Lembrei
VTI
De
seu aniversário OI
Esses
são fatos de que ela já se esqueceu.
De
que à OI
Esqueceu
à VTI
OBEDECER E DESOBEDECER
São
sempre transitivos indiretos (exigem objeto direto com a preposição a)
Você
obedeceu ao regulamento.
Obedeceu
VTI
Ao
regulamento OI
Os operários desobedecerão
as suas ordens.
Desobedecerão VTI.
As suas ordens. OI.
Pagar
e Perdoar
Não
mudam o sentido mas podem ser transitivos diretos ou indiretos, dependendo do
tipo de objeto que apresentam.
A)
São verbo transitivos indiretos. (exigem a
preposição a)
Quando
o objeto refere-se a gente pessoa.
Não
pagamos ao vendedor.
Deus
perdoa aos pecadores.
São
verbos transitivos direto quando o objeto é coisa.
Nós
pagamos o material.
Eu
jamais perdoaria seu erro.
Esses
dois verbos (pagar e perdoar) podem apresentar, ao mesmo tempo, objeto direto e
indireto.
Nós
pagamos o material ao vendedor.
Pagamos
VTDI ao mesmo tempo.
PREFERIR
Exige
dois objetos, um direto e um indireto (iniciado pela preposição a). Esse verbo
é, portanto, transitivo direto e indireto. Preferir alguma coisa a outra coisa.
Ele
sempre preferiu o trabalho ao estudo.
Quem
prefere, prefere algo em relação ao outro algo.
Ele
prefere o trabalho com relação ao estudo.
Assim o verbo preferir é um
verbo transitivo direto e indireto ao mesmo tempo.
CHEGAR
e IR
Quando estamos falando de
lugar a preposição é A. e não EM.
Eu cheguei a casa cedo.
Há certos verbos que, no uso
popular, ocorrem com uma regência e, no uso culto, com outra regência. Nesse
caso, a Gramática propõe como correto apenas o uso culto.
O verbo chegar e o verbo ir
são intransitivos e indicam a preposição a quando indicam lugar.
O menino foi ao jogo e não o menino foi no jogo.
Namorar...Namorando com
alguém....
Namora alguém VTD.
Paulo namora Juliana.
Juliana namora Rodrigo.
O Verbo namorar é sempre
transitivo direto.
O Verbo Visar tem duas
regências.
Usamos pouco no cotidiano.
Tem no sentido de por viso e
no sentido de mirar. É verbo transitivo direto.
O Atirador visou o alvo.
O gerente visou o cheque do
cliente.
Quando significa “ter como
objetivo, pretender”. É transitivo indireto.
Ex. Ele visa a uma promoção
no emprego.
Visa à VTD.
Uma promoção no emprego à Objeto direto.
SIMPATIZAR
E ANTIPATIZAR
Os verbos simpatizar e antipatizar
são verbos transitivos indiretos e exigem a preposição com. Atenção esses
verbos não são pronominais.
Não simpatizo com a ideia.
Simpatizo àVTI
Com a ideia àOI
Antipatizamos com o diretor
no primeiro dia.
Antipatizamos à VTI
Com o direto no primeiro dia
àOI
AS
RELAÇÕES LÓGICAS SEMANTICAS DO PERIODO COMPOSTO
Frase à Nominal, quando não tem
verbo. Exemplo: Feliz aniversário, Bom dia.
Verbal, enunciado com o
verbo, com sentido completo.
Oração à Enunciado com verbo.
Conta-se o números de verbos pelo números de orações. Se temos 3 ou 4 verbos
temos 3 ou 4 orações.
Período à Enunciado com verbo.
Uma frase verbal, também é
uma oração e também é um período.
No período se tivermos um
verbo é um período simples.
Se eu tiver dois ou mais
verbos eu tenho um período composto.
Essa diferença resolve toda
a matéria.
Exemplo: Carolina está
explicando a matéria. Explicando é o único verbo na frase temos então um frase
verbal uma oração e um período simples.
Neste moldes, teremos a
oração coordenada e a oração subordinada, ou seja, período compostos por
coordenação e períodos compostos por
subordinação.
As
orações coordenadas os verbos e conseqüentemente as orações estão desconexas. Só
estão aglutinados juntados. Não há uma
dependência nem sintática e nem semântica. Qualquer termo que você inserir
ou retirar não ira influenciar.
Já
nas orações subordinadas você tem a oração que está subordinada ao verbo. Ela
tem dependência semântica e dependência sintática.
Geralmente as orações subordinadas são introduzidas pelo QUE.
A aula que eu havia perdido
por ter-me doentado me fez falta no entendimento do conteúdo. Oração
subordinada.
Carolina explicou, discutiu,
e expôs a matéria. Oração Coordenada.
Nota-se que qualquer oração
(verbo) que você retirar não influencia no entendimento da matéria.
Dentro das orações
coordenadas temos:
Sindéticas.
- Adição
- Oposição/ contradição/ Contraste
- Alternância
- Explicação x Conclusão
Tem sindêto, conjunção.
Já as assindéticas é que não
tem conjunção, que não precisa.
O pai ou o filho será o nome
chefe.
Relação de alternância tem o
ou, o ora.enfim.
Será à Verbo no singular.
Se o pai for o chefe o filho
será? Não.
Se o filho for o chefe o
pai será? Não
Ou
um ou outro.
Situação de exclusão.
Direito Penal ou Direito
civil me interessam.
Interessam à Plural
Logo este OU é um ou de
adição.
E não um ou de alternância.
Ou você sai ou chamarei a
polícia.
Se você não sair. Chamarei a
polícia para ti tirar.
Isso é uma condicional. Não
sendo uma alternância.
Ou você sai ou desliga o
telefone. Ela tem um opção . Se ela quiser ficar ou uma coisa ou outra.
O processo de alternância se
da só se tiver escolha !!!
Você dançar ou cantar
durante o show. Essa duas finalmente são de alternância.
Diferença entre o sentido de
conclusão (dedução hipótese) e o sentido de explicação(justificativa
afirmação).
Não saiu a tempo, portanto
chegou atrasado. à
idéia de conclusão
Chegou atrasado porque não
saiu a tempo. àidéia
de afirmação, posso trocar o porque por pois.
Oposição, contradição e
contraste. Da o sentido da frase.
Estava muito frio, porém a
garota saiu de biquíni a noite.
Se eu tirar o porém à consegue-se entender a
frase normalmente. O que deu conta da coesão foi a vírgula.
Quando eu retiro o articular
frasal e o sentido permanece eu tenho uma adversativa.
Embora estivesse muito frio,
a garota saiu de biquíni à noite.
O mesmo não ocorre nesta
frase. Pois o embora é necessário para a coesão/sentido. Logo temos uma oração
concessiva.
Nas frases acima temos dois
articuladores. PORÉM E EMBORA. Nota-se que eles têm o mesmo sentido.
O usos dessas conjunções tem
o mesmo peso. De sentido de oposição.
Existe uma diferença entre
as orações adversativas e concessivas à
oposição, contraste.
Articulador E
O E não serve apenas para
somar, ele também tem outras aplicações.
E à Adição
E à Oração adversativa
E à simultaneidade temporal, ou
também chamado de concomitância.
A aluna chegou cedo e reservou o
lugar para o namorado.
Neste caso temo o sentido de
adição, pois estamos somando duas ações para o mesmo sujeito.
Numa oração aditiva eu tenho
a soma de ações de um mesmo sujeito. Sem nada que contraponha a isso.
A aluna chegou cedo + aluno
reservou lugar para o namorado.
Contraposição
Vocês disseram uma coisa e não honraram
o compromisso assumido.
O Não após o E contrapõem.
Oração
adversativa. Você por tirar a conjunção inserir uma
vírgula e a frase não perdi em sentido a organização frasal.
Vocês disserem uma coisa,
não honraram o compromisso assumido. Oração adversativa.
O candidato estudava e seus familiares se divertiam na sala ao lado.
Neste caso as orações são
distintas e o sujeito é destino.
Neste caso temos orações
diferentes. Oração de concomitância de simultaneidade temporal.
SUBORDINAÇÃO
Orações Subordinadas
Adverbiais
Causa X Conseqüência
Condição
Finalidade
Proporção
Restrição
Explicação
ORAÇÃO
SUBORDINADAS ADVERBIAIS
Exprimem
circunstâncias.
Causa
e Conseqüência. É a mais complexa, pois existe a diferença
entre causa e explicação.
Quando eu tenho causa eu
tenho uma conseqüência obrigatória. Essa conseqüência existe e ponto final.
Para ter uma conseqüência eu
preciso de uma causa.
CAUSA
EXPLICAÇÃO
A revisão foi boa porque
aprendemos coisas novas.
Saia mais cedo, porque o
trânsito está ruim.
Nota-se que temos duas
orações marcadas pelo por que.
A primeira é um fato
certeiro já ocorrido. Pois a revisão foi boa. Já aconteceu.
A segunda oração está na
base da sugestão. Com base numa hipótese.
Aquilo que estão na base da
explicação está na base de uma afirmação.
A oração explicativa tem
base naquilo que se espera. Saiu mais cedo porque o trânsito está ruim. Uma
hipótese.
A causa já foi, deve-se
observar o verbo no passado.
Já
que estava muito cansado, adormeceu rápido.
Causa à Estar cansado.
Conseqüência à Adormecer rápido.
Estava tão cansado que adormeceu rápido.
CONSEQUÊNCIA
(EFEITO/ CONSECUSAÇÃO)
Tão/que
Tal/que
Tanto/que
Tamanho/que
Toda causa tem conseqüência
e toda conseqüência tem uma causa.
CONDIÇÃO
Indica hipótese.
As mercadorias não serão
liberadas sem que se pague o frete.
Não necessariamente a oração
condicional vai começar como a particular SE.
COMO à Pode trazer comparação.
Conformidade e Causa / Conseqüência.
Exemplo: Carol está vestida
como uma mulher discreta.
Como de comparação.
Precisa ter um elemento X
Precisa ter outro elemento
que vamos chamar de Y
E precisamos ter um objeto.
Ricardo cria as frases como
a Carol solicita.
Precisa ter um x
Precisa ter o Y
Mas não é uma comparação,
pois embora tenha duas pessoas figurando na frase eu não estou comparando nada.
Relação esta de conformidade.
CONFORMIDADE
Relação de demanda, solicitação. Não é só
trocar como por conforme.
A Carolina solicita e o
Ricardo cria as frases é importante destrinchar as informações expostas na
frase. Nesta frase há uma situação de um demandante e um demandado.
O Aprova cria cursos como
solicitado pelos alunos. à
Conformidade.
Como me atrasei acabei
perdendo o avião.
Causa à ter se atrasado.
Conseqüência à Perder o avião.
Conforme me atrasei acabei
perdendo o avião.
FINALIDADE
Oração subordinada Final, a
idéia central está no PARA.
O PARA pode ser explicativo
e também pode ser verbo.
Vamos aprender como o PARA é
identificado como conjunção. Para da idéia de oração Subordinada Final.
Para à A fim...
Para à A fim de que...
Veio do interior para que
pudesse estudar.
Diferente de: Veio do
interior para estudar... à
Neste caso aqui é verbo.
Ela estudou para ser uma
oficial.
Ela estudou a fim de ser uma
oficial da PM.
PROPORCIONALIDADE
Aumento ou diminuição
gradativa = Proporcionalidade
Vamos ficando mais cansados,
à medida que a idade vai aumentando.
Diferentemente de NA medida
em que à da
idéia de explicação e não proporção.
Oração subordinadas
Adjetivas
RESTRITIVAS (sem vírgulas) =
particulariza um elemento em meio a muitos.
Este é o aluno que tirou o
primeiro lugar. à
particularizando o aluno em meio a tantos alunos. Sem vírgula.
EXPLICATIVAS (isoladas por
vírgulas) = Acrescenta uma informação acessória ao termo antecedente.
Ouro Preto, que já foi a
capital de Minas Gerais, é linda. àSempre
isolada por vírgula, acrescentar informações.
PONTUAÇÃO
SVO à Sujeito, Verbo, Outros
termos.
Nunca se separa sujeito e
verbo ou separar por vírgula verbo de outros termos.
Se você quebrar a estrutura
SVO, onde você quebrou inseri uma virgula para marcar essa quebra.
O presidente do Brasil iniciará a cerimônia de posse do
embaixador às dez horas da manhã.
O presidente do Brasil à Sujeito.
Iniciará à Verbo.
A cerimônia de posse do
embaixador à
outros termos.
As
dez horas da manhã, o presidente do Brasil iniciará a cerimônia de posse do
embaixador.
Quando você quebra a relação
você marca com vírgula.
Por
volta das dez horas, todo o comercio estava fechado.
Estava fechado à Verbo, através de locução
adverbial.
Todo o comercio à Sujeito.
Por volta das 10 horas àoutros termos.
Os
outros, ao fim de minutos, calaram-se.
Os outros à Sujeito.
Calaram-se à Verbo.
Ao fim de minutos à outros termos.
Se ele quebrou a seqüência,
ele ficará entre vírgulas.
A ordem direta frasal
ficaria da seguinte forma.
Os outros calaram-se, ao fim
de minutos.
Enumeração
Aprecio literatura,
política, esportes.
João, morador do quinto andar,
só viaja de avião.
Aposto explicativo à todo aposto é sempre entre
vírgulas.
Por favor, jovens, continue
o exercício. àVocativo,
chamamento. Elemento de polidez ou modalizador.
Alguns estudam pela manhã,
outros, à noite.
Elipse do verbo.
Alguns estudam pela manhã,
outros estudam à noite.
Retirar toda e qualquer
repetição.
O amor, por exemplo, é um
sacerdócio. à
Expressão explicativa
Apenas seis alunos obtiveram
boas notas, aliás, sete. à
Expressão corretiva, retificativa
De uma maneira geral as
expressões são entre vírgulas.
A
vírgula no Período Composto
Nas coordenadas assindéticas
sem conectivos.
Sai de casa, andou por dois
quarteirões, chegou à farmácia, comprou o que queria.
Nas coordenadas sindéticas –
com conectivo – quando os sujeitos das orações forem diferentes.
O prefeito não era um bom
administrador, e a comunidade o apoiava incondicionalmente.
O E está dando idéia de
oposição. Sendo sujeitos distintos.
Ainda em relação à conjunção
“E”.
Não se emprega na seguinte
construção:
Fui ao shopping e à padaria.
Usa-se quando vier em
polissíndeto.
E fala, e resmunga,e chora,
e pede socorro.
A vírgula separa elementos
com a mesma função sintática, exceto se estiverem ligados pela conjunção E.
O Paulo, o Thiago e a Renata
e o Bruno foram passear.
è Paralelismo,
não deve-se tirar os artigos.
Se o E não for aditivo cabe
o uso da vírgula.
Responderam a professora, e
não foram expulsos.
E à Adversativos.
Quando as conjunções
adversativas, porém contudo, todavia, no entanto e entretanto. Iniciarem a
frase, poderão ou não ser seguidos por virgulas.
Contudo, o evento foi um
grande sucesso.
Não se pode colocar a
virgula depois do mas, a não ser quando vierem termos intercalados.
Iria sair, mas, devido a
chuva, não pode.
Não usa os conectivos no
inicio da frase....
Portanto, ..............,
portanto..... àesteticamente
fica melhor.
A vírgula separa as
coordenadas sindéticas alternativas em que haja as conjunções ou/ou, ora/ora.
Quer/ quer. Seja/ seja.
Ela é instável, ou revela a
dona de um equilíbrio incrível, ou mostra-se uma doida de hospício.
As virgulas separam as
orações coordenadas sindéticas conclusivas: logo, pois, portanto (o pois
conclusivo = portanto deve vir sempre entre virgulas).
Não será alfabetizado; não
podia, pois, exercer o cargo de controlador de estoque.
Separam-se por vírgulas as
orações coordenadas sindéticas explicativas.
Não fale assim, porque
alguém pode ofender-se com tais comentários.
As vírgulas são usadas para
separar as adverbiais reduzidas e as adverbiais antepostas à principal ou intercaladas
nela.
Vieram do interior, para
trabalhar nas obras da Prefeitura da capital.
(oração adverbial final,
reduzida de infinitivo)
Quando você precisar de mim,
não hesite em procurar-me. (oração adverbial temporal anteposta a principal).
A cidade de Salvador, quando chega o mês de janeiro, fica repleta
de turista o mundo inteiro. (oração subordinada adverbial temporal, intercalada
na principal).
Utilizam-se as vírgulas para
separar as orações consecutivas (com ideia de conseqüência).
Eles são tão insensatos, que
acabarão perdendo o cargo pelas atitudes insensatas.
Duas virgulas são usadas
para isolar as subordinadas adjetivas explicativas, quando isoladas.
A cidade de Salvador, que já
foi a capital do Brasil, continua sendo símbolo da cultura do país.
O
uso do Dois pontos com hífen :-
“Falas”: Discurso Direto
“Citações”:
Intertextualidade
“Explicações/
Especificações”: Aposto
Ponto e virgula com hífen
O ponto e virgula é
substituído por um ponto final
Separa estruturas
independentes (estruturas coordenadas)
Marca estruturas paralelas –
Critério de bipolaridade.
O ponto e vírgula é
substituível por um ponto final.
Separa estruturas
independentes (estrutura coordenadas)
Marca estruturas paralelas –
critério de bipolaridade.
Estudar para concurso não é
tarefa fácil; é importante que o aluno tenha disciplina e foco, pois é bastante
árdua a rotina de estudo. Foco e determinação, juntamente com boa vontade e
dedicação, podem trazer a vaga sonhada; é preciso coragem !!!
O primeiro ponto e vírgula
poderia ser ponto. Logo o É seria iniciado por letra maiúscula.
Logo antes da palavra Foco
devera inserir o ponto e virgula para o período não for gigante.
Termos
da oração
Essenciais à São aqueles que ninguém
vive sem eles. Sujeito e predicado.
Integrantes à São os termos que integram.
Os objetivos. Integram o sujeito e o predicado.
Acessórios à São termos que compõem. Não
são fundamentais.
Do sujeito e do predicado
O predicado é um único termo
que aparece em todos os enunciados. Em tudo que dissemos ou escrevemos vai
haver predicado. Mas nem sempre ira haver sujeito, pois ele poderá ser
indeterminado.
Sujeito à termo que vai ter
concordância entre o verbo e o número e pessoa.
Numero é singular e plural
Pessoa primeira, segunda e
terceira pessoa.
O sujeito vai estabelecer
uma relação de concordância.
Sujeito:
Simples, Composto, Desinencial, Indeterminado e Oração sem sujeito.
Sujeito
simples
A criança quebrou o
brinquedo.
A criança é o sujeito
O núcleo é a palavra
criança.
Núcleo é o termo sem
preposição.
Carolina aprendeu a tocar
violão.
Carolina é o sujeito bem
como o núcleo.
Sujeito
Composto
Quando ele tem pelo menos
dois núcleos.
Victória e Miguel brincam
desde de bebes.
Victória e Miguel são
sujeitos àE
núcleo 1 e Núcleo 2.
A irmã e prima choraram de
emoção. Também dois núcleos do sujeito.
Sujeito
Desinencial (exemplo oculto)
No final do verbo tem a
desinência.
Pintei alguns quadros.
No final do verbo você
descobre qual pessoal estava sendo mencionada.
EU à sujeito.
Viajaremos para Roma.
Nos à sujeito.
Ele não está oculto, logo,
está explicitado.
O
sujeito indeterminado
A primeira coisa a se fazer
é colocar o verbo na terceira pessoa do plural.
Mandaram a funcionário
embora. Por justa causa. Quem???
Falaram de você na reunião
da universidade. Quem ???
índice de indeterminação do
sujeito da 3ª pessoa do plural é tempo verbal de fofoqueiro.
A segunda forma é na
terceira pessoa do singular acompanhado do pronome Se – índice de
indeterminação do sujeito.
Come-se bem em Minas Gerais.
Quem??
Precisa-se de empregados na
universidade. Quem???
Importante
Quando um pronome indefinido
representar um sujeito, ele será classificado como determinado.
Alguém
pegou a minha borracha.
Sujeito simples
Ninguém
ligou hoje.
Sujeito simples
Oração sem Sujeito
São orações constituídas apenas
do predicado; a informação fornecida não se refere a nenhum sujeito.
Os verbos são considerados
impessoais e vêm conjugado na 3ª pessoa do singular.
Exemplo são os verbos que
fazem menção a fenômenos da natureza. Chover, trovejar, nevar, anoitecer.
Choveu muito a tarde.
Nevou bastante durante o
inverno em moscou.
Vale salientar que os verbos
que indicam fenômenos da natureza quando usado em sentido conotativo não são
vistos como impessoais.
- Choviam abraços de cumprimentos;
- Amanheci indisposto por causa da
dengue;
- Choveram reclamações sob as
operadoras de telefonia;
Verbo haver no sentido de
existir ou de tempo passado.
Houve vários pedidos de
demissão, com a nova lei de empregadas domesticas.
Há muito tempo que não há
vejo mais.
Importante
O verbo existir no lugar de
haver apresenta sujeito.
Existem muitos animais em
extinção no Brasil.
Os tipos de Predicados,
- Predicado verbal
- Predicado nominal
- Predicado verbo nominal
Termos essenciais, são os
Sujeito e predicado, lembrando que o predicado nunca faltara na frase.
Termos integrantes, aqueles
termos
São termos que servem para
complementar o sentido de certos verbos ou nomes, pois seu significado só se
completa com a presença de tais termos.
Os termos integrantes da
oração são:
Complemento
Verbal
-- Objeto direto
-- Objeto indireto
Complemento
nominal
-- Agente da passiva
Complemento Verbal (Objeto
direto)
É um termo não regido por
preposição. Completa o sentido do verbo transitivo direto.
Eles esperavam o ônibus. Esperavam
à VTD
O ônibus à OD
Ele vendia doces. Vendia à VTD Doces à OD
Objeto
Direto Preposicionado
Existe tanto o objeto direto
preposicionado, quanto o objeto direto pleonástico.
Objeto Direto é o
complemento do verbo transitivo direto que exige um complemento só que sem
preposição. Já o objeto direto preposicionado é aquele que mesmo não sendo
regido de preposição, há casos em que o objeto direto necessita de uma
preposição.
- Quando é formado por pronomes
oblíquos tônicos:
Assim,
prejudicas a ti.
è Objeto
Direto preposicionado.
- Quando é referente por substantivos
próprios ou referente as pessoas (Especialmente Deus).
Amai a Deus sobre todas as
coisas. Amai à VTD
A Deus à OD
Preposicionado.
Acrescenta a preposição para
não ficar estranho. Para dar sentido ao objeto direto.
- Quando é formado por pronomes
demonstrativos, indefinidos, interrogativos, de tratamentos e numerais.
A
foto sensibilizou a todos.
A
todos à
Objeto direto preposicionado.
- Quando é formado pelo pronome QUEM
Queremos
conhecer o professor a quem admiras tanto.
A
quem à
Objeto direto preposicionado.
5.
Quando o objeto direto é a palavra ambos. A
ambos à
Objeto direto preposicionado.
- Para evitar ambiguidade. Convenceu ao pai o filho mais velho.
- Quando indicar idéia de parte,
porção.
Beberemos
deste vinho. Deste vinho à
Objeto direto
Objeto
direto pleonástico ou tautologia
Refere-se a preposição.
Repetição...subi pra
cima...descer pra baixo.
Quando se quer da ênfase a
ideia – o objeto direto aparece repetido na oração. Para empregá-lo basta
colocar o complemento anteposto ao verbo e repeti-lo depois em forma de pronome
pessoal átono.
Este livro, eu o comprei
ontem.
O à faz uma menção ao livro. –
Objeto direto pleonástico.
A mocidade o tempo a levou. A
mocidade à
Objeto direto A à
Objeto direto pleonástico
Quando você coloca o que
seria um artigo. Antes do verbo. Chama-se pronome pessoal átono.
Objeto indireto exige
preposição
Completa o sentido do verbo
transitivo indireto e é regido por preposição.
Exemplo: Aline gosta de frutas. Gostar à VTI De frutas à Objeto indireto
Não confio em políticos Confio
à VTI
Em políticos à
Objeto indireto
Verbo transitivo indireto
pleonástico
Objeto
indireto pleonástico
É quando o objeto indireto
aparece duplamente na oração para se dar ênfase a ideia.
A mim ensinaram-me muito
bem. A mim à Objeto
indireto Me à
Objeto indireto pleonástico
Complemento Nominal
É o termo que completa o
sentido de substantivos , adjetivos e advérbios, ligando a esses nomes por meio
de preposição.
Tenho a certeza de sua
culpa. De sua culpa à
Complemento nominal.
A arvore está cheia de
frutos. De frutos à
Complemento nominal
Nos chegamos perto dos
gorilas. Dos gorilas à
Complemento nominal
Para determinar o
complemento nominal basta seguir o seguinte esquema.
Nome + Preposição + quem ou
que
Ele é perito em computação. Em
computação à
Complemento nominal.
Diferença entre complemento
nominal e objeto indireto
Enquanto o complemento
nominal completa o sentido dos nomes, substantivo, adjetivo e advérbio. O
objeto indireto completa o sentido de um verbo transitivo indireto.
Lembrei de minha terra natal
De minha terra natal à
Objeto indireto
OI à Completa o verbo
Ela manteve seu gosto pelo
luxo. Pelo luxo à
Complemento nominal.
CN à Completa o nome. Agente da
passiva Voz passiva analítica
Ocorre em orações cujo o
verbo se apresenta na voz passiva a fim de indicar o elemento que executa a
ação verbal.
As terras foram invadidas
pelos sem-terra. Pelos sem terra à
Agente da passiva
A cidade estava cercada de
belezas naturais. De belezas naturais à
agente da passiva.
Obs. O agente da passiva, o
objeto indireto e o complemento nominal são regidos por preposição, muitas
vezes há duvidas na diferenciação dos três. Quando isso acontecer, basta
observar o sujeito da oração. Para ser agente da passiva o sujeito precisa ser
paciente.
A jangada havia sido levada
pelas tsunamis. Pelas tsunamis à
Agente da passiva.
Sentia-se livre de qualquer
responsabilidade.
De qualquer responsabilidade
à
complemento nominal. Vamos precisar de sua compreensão.
De sua compreensão à Objeto indireto.
O agente da passiva ocorre
em orações cujo o verbo se apresenta na voz passiva a fim de indicar o elemento
que executa a ação verbal. Geralmente o agente da passiva vem regido das
preposições de e por.
Termos
Acessórios
Os termos acessórios são
termos que se não estiverem na oração não vai perder o sentido.
Apesar de prescindíveis são
necessários o entendimento do enunciado porque informam alguma característica
ou circunstancia dos substantivos, pronomes ou verbos que os acompanham. São
considerados termos acessórios da oração.
- Adjunto adnominal,
- Adjunto adverbial,
- Aposto,
Os termos acessórios vão
compondo.
Adjunto adnominal à São palavras que acompanham
o substantivo para caracterizar, determinar ou individualizar. O Adjunto
adnominal pode ser representado por:
Adjetivos, Artigos, Numerais,
Pronomes adjetivos, Locuções adjetivas.
As casas antigas eram mais trabalhadas.
Antigas à Adjetivo que complementa a
casa, portanto é um adjunto adnominal.
O complemento nominal
precisa de preposição.
O adjunto adnominal
qualifica o nome. O sol brilhava intensamente hoje. Brilhava à Adjunto adnominal.
As estrelas iluminavam a noite. As à adjunto adnominal A à adjunto adnominal
Os carros estavam
descontrolados. Carro à
Substantivo.Os à
adjunto adnominal
PRONOME
ADJETIVO
Aqueles computadores estão
quebrados. Aqueles à
adjunto adnominal. Pronome adjetivo.
Locuções
adjetivas
As locuções adjetivas podem
exprimir: qualidade, origem, estado, posse, matéria, e fim – finalidade.
O suco de laranja estava gostoso. Adjunto adnominal Locução adjetiva
OBS. Funcionam também como
adjuntos adnominais os pronomes oblíquos quando assumem o valor de pronomes
possessivos.
Feriram-me as pernas. Meà locução adjetiva.
Adjunto
adverbiais.
Termo que se refere ao
verbo, ao adjetivo ou a outro advérbio, para indicar uma circunstancia.
Circunstancia de tempo.
Só obtivemos os gabaritos de
vestibular no dia seguinte. No dia seguinte àAdjunto
adverbial.
Circunstancia de lugar.
O transito está engarrafado
na Avenida Recife. Na avenida recife à
Adjunto adverbial
Os turista foram recebidos
alegremente Alegremente é o modo à
adjunto adverbial de modo.
Comemos pouco no almoço.
Poucoà
Adjunto adverbial de intensidade.
Estávamos tremendo de frio. Frio
à
Adjunto adverbial de causa.
Vou sair com você. Com você à Adjunto adverbial de
companhia.
Com a vassoura retirou a
sujeira da sala. Com a vassoura àAdjunto
adverbial de instrumento.
Possivelmente chegaremos
atrasado.Possivelmente à
Adjunto adverbial de duvida.
Estudo para aumentar meus
conhecimentos. Para aumentar meus conhecimentos à Adjunto adverbial de finalidade.
Prefiro viajar de carro. Viajar
de carro à
Adjunto adverbial de meio. Meio de transporte.
Circunstancia de assunto.
Conversamos sobre economia Sobre
economia à
Adjunto adverbial de assunto.
Não deixarei desarrumar a
casa. Adjunto adverbial de negação.
Com certeza iremos ao parque
hoje. Adjunto adverbial de afirmação.
APOSTO
O Aposto, serve para
explicar, esclarecer, resumir, comentar.
Recife, a Veneza brasileira, sofre durante o período chuvoso.
AMD, fabricante de
processadores, vem ganhando o mercado.
O Aposto poderá vim antes ao
termo a que se refere.
Veneza
brasileira, Recife está sofrendo com o começo do inverno.
O aposto pode aparecer
precedido de expressões explicativas.
Algumas matérias, a saber, matemática, física e química,
sãos as que apresentam maiores dificuldades em aprovação em concurso.
VOCATIVO
Termo independente
É considerado um termo
independente da oração porque não faz parte de sua estrutura. É usado para
expressar o sentimento do falante, sentimento esse usado para invocar, chamar,
interpelar ou apelar quem o falante se dirige.
Menino, venha cá ! Vocativo.
Meus filhos, tenham calma. Vocativo.
Diferença
entre vocativo e aposto
O vocativo não matem relação
sintática com nenhuma termo da oração, enquanto a aposto matem relação
sintática com um ou vários termos da oração.
Meninos, voltem aqui ! Vocativo.
São Paulo, centro
financeiro, sofre com as altas taxas de desemprego. Aposto
Não se deve confundir
adjunto adnominal (não é possível estabelecer igualdade) com aposto (possível
estabelecer igualdade).
FIGURAS
DE LINGUAGEM
Denotação à Sentido do dicionário.
Idéias literais. Sentido denotativo.
Conotação à Sentido conotativo. O
sentido figurado. Ou figurativo.
Você mora no meu coração.
Diferença
entre Comparação e Metáfora.
Metáfora é u tipo de
comparação, mas traz distinções em relação ao tratamento.
Para comparar você utiliza
elementos de comparação.
Na comparação tem o
conectivo, tem o marcador de comparação. A metáfora não.
COMPARAÇÃO
Ocorre quando se estabelece
aproximação entre dois elementos que se identificam, ligados por conectivos
comparativos explícitos. Feito, assim como, tal, tal como, tal qual, qual, que, que nem. E alguns verbos parecer,
assemelhar-se a outros. Conectivos comparativos. EPLICITOS.
Amou daquela vez como se
fosse maquina.
Beijou sua mulher como se
fosse lógico.
As solteironas, os longos
vestidos negros fechados nos pescoços, negros xales nos ombros, pareciam aves
noturnas paradas.
METÁFORA
Ocorre metáfora quando um
termo substitui outro por meio de uma relação de semelhança resultante da
subjetividade de quem a cria.
A metáfora também pode ser
entendida como uma comparação abreviada, em que o conectivo não está expresso, mas subentendido.
Esse
moço é um gato. (nota-se que não conectivo de comparação)
Porém
há uma comparação sutil entre o gato e o moço na sensualidade/sutileza.
A
Amazônia é o pulmão do mundo. à
Comparação que ficou subentendida.
Na sua mente só povoa maldade. à Comparação implícita.
Apagada. Camuflada. Nota-se que não termos comparação.
CATACRESE
É uma metáfora desgastada,
tão usada que já não percebemos. Assim, a catacrese é o emprego de uma palavra
no sentido figurado por falta de um
termo próprio.
O menino quebrou o braço da
cadeira
A manga da camisa rasgou.
RECURSO
METOMINICO OU METOMINIA
Ocorre metonímia quando há a
substituição de uma palavra por outra, havendo entre ambas algum grau de
semelhança, relação, proximidade de sentido ou implicação mútua. Tal
substituição fundamenta-se numa relação objetiva, real, realizando de inúmeros
modos:
Troca que tem uma relação de
realidade. O continente pelo conteúdo e vice e versa.
Antes de sair tomamos um
cálice de licor. Um cálice à
conteúdo de um cálice.
Na verdade você não tomou um
cálice, você tomou o liquido que estava dentro do cálice.
A
causa pelo efeito e vice -versa.
E assim o operário ia.
Com
suor e com cimento.
Erguendo uma casa aqui.
Adiante um apartamento.
- Trabalho.
O
lugar de origem ou de produção pelo produto.
Comprei uma garrafa do
legitimo porto.
- O vinho da cidade de Porto.
Ela parecia ler Jorge Amado.
- A obra de Jorge amado.
O abstrato pelo concreto e
vice versa.
Não devemos contar com o seu
coração.
- Sentimento, sensibilidade.
O símbolo pela coisa
simbolizada
A coroa foi disputada pelos
revolucionários.
- Poder
A matéria pelo produto e
vice versa.
Lento, o bronze soa.
- Sino
O inventor pelo invento
Edson ilumina o mundo.
Edson à inventor da energia
elétrica.
A coisa pelo lugar.
Vou a prefeitura.
Edifício da prefeitura.
O instrumento pela pessoa
que utiliza.
Ele é bom de garfo.
- Guloso/ glutão.
Mitomania é um outro tipo de
troca.
SINESTESIA
Recursos por meio dos
sentidos, visão, audição, tato, olfato e paladar na tentativa de aproximar do
leitor.
É um recurso de figura de
linguagem que tenta da mais concretude ao leitor para que ele perceba.
Sensações diferentes que se
quer provocar. Elas sempre são subjetivas. Muro velho à sensação visual. Tinha
várias feridas à
sensação visual.e sensação de tatos.
ANTONOMASIA
Ocorre antonomásia quando
designamos uma pessoa por uma qualidade, característica ou fato que a
distingue.
Na linguagem coloquial
antonomásia, é o mesmo que apelido, alcunha ou cognome, cuja a origem é um
aposto (descritivo, especificativo) etc. do nome próprio.
Pelé à Edson Arantes do
nascimento,. O rei das selvas à
leão Rei do rock à
Elvis Presley
PERSONIFICAÇÃO
OU PROSOPOPEIA
Tornar humano um animal ou
objeto qualquer.
É uma figura de estilo que
consiste em atribuir a objetivos inanimados ou seres irracionais sentimentos ou
ações próprias dos seres humano.
Eu vi a estrela polar/
Chorando em cima do mar.
Atribuiu a estrela polar uma
característica que é humana.
Objetos inanimados ou seres
irracionais que são característicos de serem humanos.
IRONIA
Muito presente na oralidade.
No texto escrito tenta-se
fazer a ironia mas numa prova de concurso é difícil dominar.
Quando você apresenta um
fato ou termo no sentido oposto.
Meu irmão é um santinho (mal
criado)
Expressão fácil ajuda muito
numa questão irônica.
Eufemismo
Consiste em suavizar um
contexto
Você faltou com a verdade
(em lugar de mentiu)
A fim de evitar algum tipo
de constrangimento. Suavizando o contexto.
GRADAÇÃO
É a maneira ascendente e
descendente de como as idéias podem ser organizadas numa frase.
Exemplo: Respirou e pôs um
pé adiante e depois o outro, olhou para o lado e o caminhar virou trote, que
virou corrida, que virou desespero.
PLEONASMO/
TAUTOLOGIA
Quando fazemos usos de
expressões redundantes com a finalidade de reforçar uma ideia estamos
utilizando o pleonasmo.
Menino, entre já para
dentro;
Eu fui fazer um hemograma de
sangue hoje de manhã;
Joana sofre de leucemia no
sangue;
ANACOLUTO
Consiste numa mudança
repentina da construção sintática da
frase.
Ele, nada podia assustá-lo.
Nota: o anacoluto ocorre com
freqüência na linguagem falada, quando o falante interrompe a frase, abandonando
o que havia dito para reconstruí-lo novamente.
Abandonam o que disseram
para dizer de outra maneira.
SILEPSE
Ocorre quando a concordância
é realizada com a ideia e não sua forma gramatical. Existe três tipos de
silepse: gênero, numero e pessoa.
De gênero
Vossa excelência está
preocupado com as noticias.
De numero
A boiada ficou furiosa e
derrubaram a cerca.
De pessoa
As mulheres decidíamos não
votar em determinado partido até prestarem conta ao povo.
HIPERBOLE
É um exagero intencional com
a idéia de tornar mais expressiva a idéia.
Ela chorou rios de lagrimas.
Muitas pessoas morriam de
medo da perna cabeluda.
ANÁFORA
Consiste na repetição de uma
palavra ou expressão para reforçar o sentido, contribuindo para uma maior
expressividade.
Cada alma é uma escada para
Deus
Cada alma é um corredor-
Universo para Deus
Cada alma é um rio correndo
por margens de Externo
Para Deus e em Deus um
sussurro noturno.
Recurso muito utilizado na
poesia.
POLISSINDETO
É a repetição da conjugação
entre as orações de um período ou entre os termos da oração.
Chegamos de viajem e tomamos
um banho e saímos para dançar
muitas características
ASSÍNDETO
Ao contrario ocorre quando há ausência da
conjugação entre duas orações.
Chegamos de viajem, tomamos
um banho e depois saímos pra dançar.
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